segunda-feira, outubro 29, 2007

O prefeito pisou nas nossas flores e matou nosso cão

O comércio de Sao Paulo, que é responsável por quase 40% dos estabelecimentos e 20% dos empregos formais da cidade, está impedido de utilizar a publicidade para anunciar seus produtos e ofertas. Primeiro a Prefeitura impôs grandes restriçoes aos letreiros e indicativos das fachadas. Estabelecimentos com quase 100 metros de frente só podem utilizar 4 m2 de suas fachadas para colocar seu nome. Localizar lojas na cidade tornou-se um desafio. Se você nao é um cliente habitual, prepare-se para dar muitas voltas até encontrar a loja que está procurando. Imagine - na marginal Tietê, uma via expressa com mais de 60m de largura em alguns pontos, onde as lojas têm um afastamento de até 30 metros da via, você precisa achar um letreiro de 2m de comprimento.

O recurso de colocar uma placa indicativa - Shopping XXX, próxima saída - ou mesmo a clássica faixa 'Sob nova direçao' foi proibido pela mesma lei, que eliminou a publicidade exterior na cidade. Além de nao poderem indicar a localizaçao de seus negócios, ou usar o terreno de suas próprias lojas para se promoverem, os comerciantes também nao podem anunciar seus produtos, serviços e ofertas em espaços privados de outras pessoas. Depois, o prefeito interferiu nas vitrines. Os comerciantes estao proibidos de anunciar promoçoes, ofertas e descontos dentro de suas lojas que sejam visíveis das ruas. Nao podem botar fotos dos produtos que vendem em suas vitrines e fachadas. Se você vende perfumes, só pode botar aqueles frasquinhos mínimos. Se você vende piscinas, tem que botar a piscina na vitrine. Nada de fotos.

Os teatros, cinemas e outras atividades culturais, que têm uma programaçao que muda frequentemente, nao podem anunciar suas atraçoes nas fachadas ou vitrines. Com certeza o prefeito também acha que o setor cultural nao precisa disso. Agora o prefeito proibiu a distribuiçao de qualquer tipo de folhetos, panfletos e qualquer outro tipo de material que contenha publicidade. E ainda limitou a quantidade de publicidade que os jornais gratuitos de cidade podem ter. Nao importa se esta quantidade é suficiente para a sobrevivência destes jornais ou nao. Nunca uma prefeitura havia determinado ou limitado a quantidade de páginas publicitárias de um veículo de comunicaçao. Mas, afinal, o prefeito de Sao Paulo é um inovador.

Hoje em dia, se você abre uma loja em Sao Paulo, nao pode anunciar na sua fachada, na sua vitrine, na sua rua, no seu bairro. Só pode utilizar veículos com uma cobertura geográfica muito maior do que a sua necessidade, a um custo muitas vezes proibitivo. Se você já tem uma loja de rua, compete com tremenda desvantagem com as lojas de shoppings, que podem fazer o que quiserem com seus letreiros, vitrines, e ainda anunciar dentro das verdadeiras cidades que se tornaram os shoppings centers, que podem investir nos grandes veículos para atrair clientes.

Talvez a soluçao esteja nos velhos pregoeiros. Mas aí eles teriam que brigar com os milhares de ambulantes, com os caminhoes de pamonha, abacaxi e morango. E mesmo assim, nao adiantaria. O prefeito também proibiu isso. Em Sao Paulo, moça bonita nao paga mas também nao leva, feirante nao fala mas também nao vende, e comerciante não anuncia e também nao fatura.

Nunca é demais lembrar que estas proibiçoes nao se restringem ao comércio. Você nao pode ter plástico de sua universidade no carro, ou mesmo aquele adesivo da concessionária - R$ 10 mil de multa. Você nao pode ter nada na sua casa possa ser visto da rua e interpretado como publicidade - R$ 10 mil de multa. Tudo que era legal o prefeito proibiu. Mas tudo que já era ilegal continua. Faixas presas nos postes das esquinas, pais-de-santo prometendo a volta da mulher amada, pichaçoes nos muros, vendedores nos faróis e menores explorados nas ruas.

Mas tem mais - o prefeito também se auto-proclamou o responsável pelo meu, o seu , o nosso bem-estar estético - e os vereadores aprovaram. É sempre oportuno nos lembrarmos de Maiakovky, que já citei aqui, veja abaixo.

Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E nao dizemos nada.
Na segunda noite, já nao se escondem,
pisam as flores, matam nosso cao.
E nao dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E porque nao dissemos nada,
já nao podemos dizer nada.

Fonte: BlueBus - Sergio Viriato.

terça-feira, outubro 09, 2007

TV COM DVR

Estreia na 5a comercial da Euro RSCG para a Time Machine, TV da LG que inclui um DVR, digital video recorder. Permite gravar até 33 horas de programaçao e controlar o conteudo ao vivo - pode-se apertar o botao pause para interromper até mesmo um evento. No comercial, as cenas mostram uma arena de volei na praia onde jogadoras e plateia estao esperando alguma coisa que o espectador nao sabe o que é. Quando se ouve um som de latinha sendo aberta, o espectador vê a bola suspensa sobre a rede - o jogo recomeça quando o rapaz volta para o sofá e aciona o controle remoto para tirar do pause.

Clique no nome do post e assista o vídeo.

Fonte: Blue Bus

sexta-feira, outubro 05, 2007

Carrinho de supermercado é balcao movel para demonstrar 1 produto


A Bullet desenvolveu um projeto para demonstrar ao consumidor as qualidades da nova linha de papéis higiênicos Personal Vip, da Santher. Criou um carrinho-demonstraçao, como os de supermercado, com algumas peças acopladas. Permite que a promotora circule livremente pelo ponto-de-venda para abordar os consumidores - ela nao está atrás do convencional balcao estático, que ocupa espaço e nao tem mobilidade. A criaçao é creditada a Cesar Leite, Jairo Gruenberg, Rubens Casanova e Mentor Muniz Neto
Fonte: Blue Bus

sexta-feira, setembro 28, 2007

Comercial Fantástico!

Simplesmente d+! Clique no título deste post pra ver o comercial.

O carro faz manobras incriveis e as ruas se inclinam para ajudar
A Nissan estreou nos EUA campanha para o modelo Rogue - exibiu um filme em intervalo do 1o episodio da nova temporada da serie 'Heroes'. O comercial mostra o carro percorrendo ruas de uma cidade desviando de buracos e sempre seguindo uma linha branca pintada no chao. Em aluguns momentos, para facilitar as manobras do carro, a cidade se inclina para um lado ou para outro. Na verdade, a cidade é um tabuleiro de marble maze, brinquedo que parece um labirinto no qual o jogador controla uma bolinha para que ela nao caia nos buracos. No filme, o carro está no lugar da bolinha ;- ). 28/09 Elisa Araujo
Fonte Blue Bus

quarta-feira, setembro 26, 2007

Até parece que o espelho está saindo da impressora

Até parece que o espelho está saindo da impressora da campanha da HPA açao da HP criada pela Publicis Indonesia colocou impressoras da marca sobre espelhos de banheiros ou outros locais de circulaçao de publico. Sugere que os espelhos estao saindo das impressoras como se fossem folhas de papel. O slogan 'True to Life Colors' (Fiel às cores reais) promove a qualidade da impressao. Dica do Ads of The World. Outras fotos aqui. 26/09 Blue Bus



Genial, não?

Cultura de Comunicação

O Brasil tem grandes canais de televisão, grandes jornais, grandes revistas, grandes agências de publicidade e grandes profissionais.

Também temos grandes anunciantes e grandes campanhas de comunicação. As empresas mais conhecidas do povo brasileiro estão no intervalo da novela das 18, 19, 20, 21 e todos os horários nobres do maiores canais. A Coca-cola, por exemplo, é a marca mais conhecida do mundo! E a empresa, certamente, não chegou a esta posição sem uma visão estratégica de comunicação.

Em oposição a esta parcela de empresas e indivíduos que sustentam uma cultura de comunicação, com visão empreendedora e investidora; estão aqueles que não acreditam no poder da comunicação. Quando ouvem a palavra publicidade, por exemplo, já vão dizendo que não tem dinheiro pra gastar com isso. Quer dizer, não vêem a comunicação como um investimento, mas sim como um gasto.

Talvez porque grande parte das agência queiram vender comerciais em TVs (que geram comissões mais gordas), grandes revistas ou jornais e o cliente não veja o retorno que ele previa. Isso acontece, obviamente. Mas, uma agência de comunicação que trabalha sério pode fazer muito mais por uma empresa: criar uma estratégia de comunicação, através de muita pesquisa e planejamento; descobrir os pontos fortes e fracos, evidenciar o primeiro e tentar solucionar o segundo, melhorar a forma como a empresa é vista pela sociedade.

Isso não quer dizer que toda pequena empresa precise de um anúncio na Veja ou na novela das 8, mas todas precisam ser conhecidas, seja no bairro onde atuam, seja internacionalmente: cada uma com as suas especificidades. Uma agência pode ajudar nesta difícil tarefa de ser vista por muitos com bons olhos!

terça-feira, setembro 25, 2007

Chega de plástico!

Bom, todo mundo sabe quantas sacolinhas de plástico usa por semana, por exemplo: dezenas! É a comprinha do supermercado, a farmácia, aquela loja de roupas, todos os estabelecimentos oferecem as ditas cujas para levarmos pra casa o que compramos.
Acho ótima a idéia das bolsas de pano, a exemplo do que as pessoas fazem em países como a Áustria.
Lá em casa, procuramos fazer a nossa parte, separando o lixo e usando cada vez menos estas sacolinhas, aderindo à moda austríaca.
Leia abaixo: release do Maxpress.


O PLÁSTICO SAIU DE MODA - POR SEBASTIÃO ALMEIDA


O debate em torno do uso das sacolinhas de plástico-filme dos supermercados ganhou força nos últimos meses. O tema despertou o interesse da sociedade, demonstrando que existe interesse da população em adotar novas soluções no combate a essa verdadeira praga que infesta e contamina lixões e aterros sanitários pelo País. Projetos sugerindo a adoção de novas tecnologias para substituir o material utilizado pelos supermercados começaram a surgir em Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. E, acredite se quiser, até a milionária indústria do plástico se comprometeu a buscar soluções para amenizar o impacto desse composto sobre o ambiente.


As propostas variam, de acordo com o freguês. Os mais radicais defendem que o plástico seja simplesmente banido das gôndolas dos supermercados. Acreditam que a adoção dessa medida amenizaria a utilização desse material como depósito de lixo nas residências. Sem dúvida, seria a solução mais eficaz para resolver o problema, embora se apresente como a menos receptível por envolver uma mudança brusca de comportamento das pessoas. Seria um acontecimento sem precedentes no mundo.


Outra solução seria a substituição do plástico atual por compostos oxibiodegradáveis, que aceleram o processo de decomposição através de um aditivo adicionado durante o processo de produção do plástico-filme. Assim, ao invés de demorar centenas de anos para se decompor na Natureza, as sacolinhas desapareceriam em tempo bem menor, que poderia variar de acordo com o desejo do fabricante. Essa experiência já vem sendo adotada por várias redes de supermercado do País e do mundo, embora ainda não conte com o apoio dos governos. Em São Paulo, projeto de lei exigindo a adoção dessa tecnologia foi vetado recentemente pelo governador José Serra.


Para quem ainda está em dúvida sobre a melhor maneira de combater o plástico, surgiram recentemente propostas para incentivar a utilização de sacolas de pano em troca do plástico-filme. Algumas grifes, inclusive, já manifestaram interesse em colocar no mercado modelos que possam atender ao consumidor. Com design moderno, essas bolsas têm tudo para cair no gosto daqueles que se preocupam com a preservação do planeta. Gente bem informada, que sabe o mal que milhões de toneladas de plástico despejadas no ambiente anualmente poderão trazer às gerações futuras.


Quem não gosta nada dessa idéia são os grandes conglomerados que se dedicam a produzir plástico, um negócio que movimenta bilhões de reais. Para não ficar à deriva, essas empresas já se movimentam para produzir compostos mais resistentes, que possam ser reutilizados e que tenham valor de compra. Dessa forma, eles acreditam que poderia haver estímulo maior para que as pessoas se preocupassem com a reciclagem do plástico produzido, como ocorreu com o alumínio e o papelão.


Vou além. Particularmente, acredito que já está na hora de cobrar ações mais concretas dessas empresas. Já que têm interesse em manter a produção do plástico, elas também deveriam se responsabilizar com a coleta do material antes de ele ir parar no lixo doméstico, adotando métodos do que se convencionou chamar de logística reversa. Limpariam, assim, a sujeira que vem despejando no ambiente nas últimas décadas. Acho pouco provável que alguma dessas indústrias adote espontaneamente essa postura. Nesse caso, cabe ao Poder Público a elaboração de leis que possam apontar responsabilidades em torno desse tema de tamanha importância.


Seja qual for a solução, o importante é que as pessoas passaram a pensar duas vezes antes de levar uma sacolinha para casa. Da mesma forma, muitos comerciantes têm questionado o consumidor sobre a necessidade de colocarem a mercadoria nesse plástico. Espero que esse movimento não se restrinja ao calor da hora. Trata-se de uma discussão que está apenas no começo e que pode evoluir se os entes públicos realmente se mobilizarem para coibir a produção irresponsável de plástico-filme, que sai das gôndolas dos supermercados para nossas casas, onde vira depósito de lixo.


* Sebastião Almeida é deputado estadual pelo PT, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Água e presidente da comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembléia Legislativa de São Paulo. E-mail: gotadagua@sebastiaoalmeidapt.com.br

quarta-feira, setembro 12, 2007

Tempos Modernos

A varejista H&M, sueca, criou uma açao envolvendo peças de mobiliario urbano e revistas atraves das quais as consumidoras conseguem comprar as roupas anunciadas usando o celular. Os anuncios mostram modelos vestindo itens da coleçao atual e ao lado um codigo - um retangulo com pontos pretos - para ser fotografado com o aparelho. O codigo dá acesso ao catalogo da varejista e a cliente faz a compra - a cobrança vai na conta do telefone. Dica do Gizmodo

Fonte: Blue Bus

segunda-feira, setembro 03, 2007

Anunciante emplaca 14 horas de anúncios na TV paga

O espectador que assina a TV fechada consome semanalmente 14 horas de anúncios comerciais. E o bombardeio é feito por apenas um anunciante: a Polishop. A distribuição vem dissolvida nos chamados "infomerciais", grandes blocos de publicidade alugados para divulgação de seus produtos e ofertas. No total, sete canais exibem pelo menos duas horas de programação diária comprada. Geralmente, o horário escolhido para todos é o mesmo: das 8h às 10h. Três dos canais mais vistos participam do pacote: o Universal Channel, a Fox e o Discovery. Também estão na lista o People+Arts, Animal Planet, Discovery Home and Health e MGM. O Universal é o único caso em que os "infocomerciais" são exibidos das 7h às 9h.Os canais, em sua maioria, alegam que este tipo de publicidade os ajuda a investir em programação de qualidade. Sem eles, o preço sairia mais alto às operadoras. Isto os excluiria de pacotes considerados básicos. O horário matinal foi escolhido pelo fato de registrar a menor audiência nas programações.


A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Fonte: AdNews

sexta-feira, agosto 31, 2007

Vídeo do Google!

Simplesmente fantástico!

http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=79062

Reparem na bandeira brasileira logo no início....

bjs

quarta-feira, agosto 29, 2007

Os Mamíferos cresceram!!!


Quem não se lembra do comercial da Parmalate com um monte de bebês lindos vestidos de mamíferos? Pois é, eles creceram!

A agência Africa está apresentando à imprensa a nova campanha da Parmalat. É a 1a ação para o cliente, mostrando que os mamíferos cresceram. O comercial estreia amanha a noite em break de 1 minuto no Jornal Nacional.


Fonte: Blue Bus


segunda-feira, agosto 27, 2007

Propaganda Inteligente!!!


Para divulgar na Nova Zelândia o seriado 'Ugly Betty', em que a protagonista é feia, esta peça de mobiliário urbano mostra apenas o nome do programa e informaçoes sobre o canal, data e horario. Um saco de papelao tamanho gigante cobre o rosto da personagem. Criaçao da Saatchi & Saatchi Nova Zelandia.


Fonte: BlueBus


terça-feira, agosto 21, 2007

Utilidade para os pelados!

Quem nunca ouviu falar no fotógrafo Spencer Tunick? Ok, vc pode até não lembrar do nome dele, mas já viu alguma matéria falando sobre as fotos que ele faz, com centenas ou milhares de pessoas nuas. Uma vez ele veio ao Brasil fazer uma de suas famosas (!!) fotos.
Eis que surge uma nova proposta com fundo ecológico.
Clique no nome desse post e veja o vídeo e a matéria.

Fonte: Blue Bus

Bjs

Acréscimo do Peu:
Britânico nada no Pólo Norte para alertar sobre aquecimento
Vale dar uma olhada nessa matéria também!

quinta-feira, agosto 16, 2007

Assessoria de Imprensa

 A relação com o imprensa não é fácil. Qualquer pessoa que acompanhe um pouco de noticiários, assista a alguns programas de televisão, leia uma revista aqui outra ali, já deve ter visto o nome de algum empreendimento comercial envolvido em escândalo. E isso, claro, não é nada bom para a imagem da empresa. Afinal, muita gente ainda acredita que "apareceu no jornal, é verdade".

Bom, para tentar entender e se relacionar com a mídia, algumas empresas contratam ou desenvolvem internamente as Assessorias de Imprensa. Este profissional, que deve ser um jornalista ou um relações públicas, tem função de mediar a troca de informações entre a imprensa e as empresas, indústrias, prestadoras de serviço, órgãos públicos, ONGs ou pessoas.

Mas não pensem que o Assessor de Imprensa tem um trabalho fácil. As funções deste profissional são várias e inclui o treinamento do cliente para o relacionamento com os veículos de comunicação (media training) e zelar pela imagem da empresa ou pessoa. No primeiro caso, a AI prepara o assessorado para dar entrevistas em rádio, tv, jornais, revistas; como se portar e o que falar para cada um dos veículos, como sair de "saias justas", etc.

Antes de continuarmos a explicar as funções deste profissional, cabe um explicação rápida da diferença da assessoria de imprensa e de uma agência ou departamento de publicidade. Enquanto a assessoria fala diretamente com os veículos de comunicação, que são os formadores de opinião, a publicidade fala para o público que o cliente quer atingir, seja o consumidor de um produto, seja os fornecedores de uma empresa, etc. Enquanto a publicidade compra o espaço que precisa para o anúncio, quando esta for a estratégia a ser seguida pela agência, assessoria tenta "emplacar" matérias em mídia espontânea, sem gerar custo ao assessorado. Claro que estes são exemplos um tanto quanto vagos e que merecem um aprofundamento maior, mas o faremos em outra oportunidade.

Voltando à imagem da empresa: a assessoria deve saber tudo sobre o cliente, os pontos positivos, negativos, oportunidades e ameaças. O assessor precisa destes dados para elaborar um plano de assessoria, tendo em vista a necessidade do assessorado. Dentro deste plano pode estar a elaboração de releases, artigos ou informativos internos e externos, participação em eventos, apoios culturais ou esportivos, etc.

O AI deve conhecer as redações dos veículos, saber como cada uma funciona e quem são os profissionais à frente delas. Isso é importante para dar o passo certo na hora certa. Também deve conhecer muito bem a agenda do assessorado, tendo assim condições de marcar as entrevistas em horários e locais adequados.

Em época de crise o AI sofre. Quando as manchetes de jornais acusam a empresa de alguma irregularidade ou atitude condenável, a bomba estoura na mão do assessor. Ele que precisa lidar com esta informação negativa e tentar reverter ou, pelo menos, minimizar efeitos da crise.

São várias as situações em que a assessoria de imprensa pode ser decisiva. Ainda é uma atividade em desenvolvimento, principalmente longe dos grandes centros e grandes corporações, mas que tem tudo para abocanhar uma grande fatia do mercado jornalístico.



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Rafaela Silva
Sigma Publicidade
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quarta-feira, agosto 15, 2007

Mensagens Subliminares

A princípio, apenas uma breve definição e 2 exemplos de mensagens tidas como subliminares.

De acordo com a nossa amiga wikipedia:

Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares. Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.

Vou linkar aqui 2 textos muuuito bacanas que falam sobre mensagens subliminares com os Beatles. De capas de álbuns a nomes de música. De aparições na TV a mensagens ocultas gravadas ao contrário.
I dig a Pygmy by Charles Hawtrey and the Deaf Aids… Phase One in which Doris gets her oats
Paul is dead
Paul McCartney foi tragicamente decapitado e/ou teve o rosto desfigurado em um acidente automobilístico na Inglaterra, ficando totalmente mutilado, ao ponto de ninguém conseguir reconhece-lo. E para que o grupo não se desfizesse, uma vez que estava no auge do sucesso, a gravadora Capitol convocou um sósia para substituí-lo, um tal de William Campbell (com o mesmo talento de Paul), rapaz que nunca mais foi visto em sua cidade. John Lennon, que jamais aceitara a idéia da farsa, começou a espalhar dicas ou pistas subliminares para os fãs do grupo, sobre a morte do parceiro, nas famosas capas e nas letras dos álbuns da banda.

Paul is alive
Todos os outros Beatles foram substituídos por dublês. Mais especificamente, em 1963 Ringo morreu e foi substituído; George morreu e foi substituído em 1964; John morreu e foi substituído em 1965; O substituto de Ringo morreu em um acidente de carro em novembro de 1966 e foi re-substituído. Logicamente, as pistas sobre o acidente de carro sofrido por "Ringo-2" em 1966, criaram os rumores da morte de Paul.
Na verdade, várias pistas de que Paul tinha morrido foram interpretadas erroneamente.

Cuiroso, não?

Que tal procurarmos mais informações sobre mensagens subliminares?
inclusive aqui!

terça-feira, agosto 14, 2007

quarta-feira, agosto 08, 2007

Lego gigante na praia

Lego gigante que apareceu na praia e ninguem sabe de onde veio | foto 09:17 Um boneco Lego medindo 2,5 mts foi resgatado do mar ontem em Zandvoort, na Holanda. Com cabeça amarela e corpo azul, tem a frase 'No real than you are' escrita no peito e nas costas o nome 'Ego Leonard' e o numero 9. Ninguem na praia sabe dizer a origem do boneco. Segundo a Reuters, uma mulher que viu o lego gigante boiando acredita que ele vinha da direçao da Inglaterra. O boneco, transformado em atraçao para quem estava na areia, foi colocado proximo as barracas de venda de bebidas. 08/08 Blue Bus


Nota: podem ter certeza que é algum teaser!

terça-feira, agosto 07, 2007

Mídia Digital: Novas formas de encantar e capturar os consumidores

Após um período sem posts, volto com uma matéria sobre a nova "arma do pdv". Matéria mto interessante.
Segue na íntegra!
bjs

Mídia Digital: Novas formas de encantar e capturar os consumidores
Por José Roberto Spiegel*

O hábito do consumidor mudou. Hoje eles pensam, ponderam e se informam mais antes de comprar um produto. É um novo cenário, no qual a comunicação de produtos e marcas precisam ter mais impacto para chamar a atenção dos consumidores e, principalmente, estar mais em evidência no momento da compra.
O ponto-de-venda vem adquirindo uma grande importância como ferramenta capaz de construir e consolidar marcas junto ao consumidor. Até porque, não podemos ignorar o fato de que 81% das decisões são tomadas no PDV, segundo o Instituto de Pesquisa AC Nielsen. Com isso surgiu a necessidade de uma ferramenta ideal e eficaz de merchandising e comunicação no PDV. Um ferramenta com um forte apelo visual, que trabalhe com os sentidos humanos, que capture a atenção, estimulando a experimentação e fazendo com que a compra seja algo indispensável.
O uso da sinalização digital no PDV tem se mostrado uma ferramenta de comunicação diferente das outras mídias, que, além de levar informação, impacta o consumidor de forma bastante eficaz.
Esta tecnologia já é bem conhecida em países como os EUA, Austrália e Japão. Segundo nota divulgada pelo Instituto Nielsen em 2005, as mídias que utilizam a sinalização digital representam o sexto maior veículo de propaganda nos EUA.
Mais recentemente, a empresa Q! mídia, no Brasil, como forma de atender a essa nova demanda do mercado por uma comunicação mais focada, com impacto e com foco num público mais segmentado, desenvolveu o PDView, uma mídia que utiliza a tecnologia da sinalização digital e através de telas de LCD transmite propaganda e notícias.
O Pdview não apresenta só propaganda, mas também entretenimento, informações e dicas úteis, como sugestões de shows, por exemplo. Através da mídia também é possível atrelar a informação com os anúncios publicitários, divulgando lançamento de filmes, quando podem ser feitas promoções. É uma excelente ferramenta pois auxilia e chama atenção do consumidor final no momento da compra de produtos e seleção de marcas.
Muitas são as vantagens de se anunciar em mídias especiais para o ponto-de-venda, o que já está sendo percebido pelos anunciantes e por suas agências publicitárias. No PDV, o consumidor está numa situação favorável à compra: ele está em interação com o produto. Com o reforço da mídia, a propensão à compra aumenta consideravelmente. Na verdade, esse tipo de mídia, como o pdview, é um complemento das mídias tradicionais. É a propaganda sendo passada na hora em que o consumidor tem o produto nas mãos, e não mais em casa, pela tv.
Além disso ela ajuda na construção da imagem de produtos/marcas na mente do consumidor pois, dependendo do ponto onde estiver instalada, ela trabalha com um público segmentado e formador de opinião. Além disto, ela prima pela qualidade, com informação objetiva, atendendo às exigências dos anunciantes e agências.
A Q! mídia está iniciando nas lojas de conveniência am/pm, dos postos Ipiranga, que é um excelente local para a construção da imagem de marcas e produtos, pois o seu público é bastante segmentado e formador de opinião (classes A e B). O PDView também está presente na rede de farmácias Qualifarma, na Farmácia do Leme e Werner Coiffeur.
O PDView é uma resposta a esse novo cenário dos hábitos do consumidor. É nesse universo que os anunciantes – e suas agências – devem aprender a trafegar, alterando, de forma significativa em muitos casos, sua maneira de pensar, planejar, negociar e executar as tarefas de mídia.

*José Roberto Spiegel – diretor da Q!mídia e Comunicação, faz parte do Grupo de Trabalho sobre Mídia Digital do POPAI – Brasil.

Matéria do site Mundo do Marketing : Publicado em 30/1/2007

sexta-feira, agosto 03, 2007

LIMITE DE TOLERÂNCIA

Anos atrás participei do lançamento de um produto para o mercado de autopeças. Era um conjunto satélite-planetária para os caminhões Mercedes Benz, composto por engrenagens sofisticadas que funcionam dentro do eixo diferencial. Não demorou para começarmos a receber reclamações de campo. Nosso conjunto era “duro”. Os mecânicos montavam e ele não girava com a mão, ficando travado. Fomos sondar com os engenheiros da fábrica e veio a explicação: limite de tolerância.
Toda engrenagem sai da linha de produção dentro de limites máximos e mínimos de dimensões. É coisa de fração de milímetros. Essa variação é chamada de “tolerância”. Qualquer peça dentro do limite de tolerância é considerada “normal”. Acontece que, quando você acopla duas engrenagens produzidas nas dimensões máximas do limite da tolerância, o conjunto fica muito apertado. Fica “duro”. O oposto também é verdadeiro, com o conjunto ficando “mole”. No entanto, dimensionalmente está tudo correto.
O lance da tragédia da TAM me parece igual: as peças individuais estavam dentro dos limites de tolerância. O reversor desativado estava no limite da tolerância, a pista curta estava no limite da tolerância, a falta de ranhuras estava no limite da tolerância, a chuva estava no limite da tolerância, a quantidade de passageiros dentro do avião estava no limite da tolerância, a área de escape estava no limite da tolerância. Resultado da mistura dos limites de tolerância: tragédia.
No entanto, os técnicos continuam dizendo que tudo estava dentro do “normal”. Aquela história de que o “livro da Airbus diz que o reversor pode ficar inativo por até dez dias”, é inesquecível.
Dizem que também foi assim com o fatídico buraco do Metrô, também em São Paulo: tudo certinho, dentro dos limites de tolerância. Desabou.
Nestes nossos dias de tecnologia quântica combinada com gerenciamento capenga, parece que jamais conseguimos ter a visão do todo. Cumprimos o que “o livro” diz, fazendo nossa parte, satisfeitos por estar dentro da normalidade. No limite da tolerância...
Igualzinho ao gerente de finanças que corta todas as despesas “supérfluas”, mesmo que destrua reputações, processos e relacionamentos. O resultado é um desastre, mas o papel dele foi cumprido à risca... Igualzinho ao arquiteto que projeta um banheiro sem janelas. O resultado é um horror, mas o banheiro ficou lindo! Igualzinho ao advogado burocrata que cria dezenas de procedimentos e pareceres, liquidando com a capacidade de ação. O resultado para quem quer fazer acontecer é terrível, mas o advogado cumpriu a função dele direitinho. Igualzinho ao executivo que serve barrinhas de cereais no serviço de bordo. O serviço é horrível, mas a redução de custos é ótima. Igualzinho ao juiz que manda soltar o criminoso, cumprindo sua função de seguir à risca uma legislação torta. Igualzinho a autoridade que cria normas impedindo que os maus alunos sejam reprovados. O resultado é desastroso para a sociedade, mas ela cumpriu seu dever: nunca antes neste país tivemos um nível tão alto de aprovação escolar...
E você deve conhecer mais dezenas de exemplos da aplicação do “limite de tolerância”, não é? Pois sabe o que é mais louco? É que a maioria absoluta dos que agem no “limite da tolerância” é composta de gente honesta, esforçada, bem intencionada até. Gente que é premiada por exercer suas funções direitinho, reduzindo os custos até os limites que o livro determina.
Enquanto nossos medíocres dirigentes, executivos e catedráticos olharem apenas para os componentes, sem olhar para o sistema, sem entender as relações de causa e efeito entre os limites de tolerância, teremos isso que está aí: tudo certinho, resultando em tragédias.
Tá na hora de questionar esses limites. Se não o limite de tolerância da tecnologia, ao menos o da nossa paciência.

Com os devidos créditos para o
Luciano Pires

Images and Words

Está no ar o site do novo cliente da Sigma Publicidade: Fatos & Photos - Fotojornalistas Associados
Fomos responsáveis pelo visual, estrutura, navegação e sistema de gerenciamento remoto de fotos.
Visitem e comentem, ok?

quinta-feira, agosto 02, 2007

A 'imprença' que sabe de tudo sem ser especialista em nada

Diretamente do BlueBus, com os devidos créditos! www.bluebus.com.br


A 'imprença' que sabe de tudo sem ser especialista em nada | leitor 15:30 Escreve - "Quando o Tancredo adoeceu todo o país virou médico, com especializaçao em gastro e infectologia. Caiu o Fokker 100 da TAM no Jabaquara e aprenderam a palavra reverse, aí todo mundo virou investigador de acidentes aereos. Houve o acidente com o Boeing da Gol e eles ficaram entendidos em transponder. Depois teve o acidente nas obras do Metrô, aí revelaram que também sao peritos em engenharia. Agora complicou. Com o Airbus da TAM descobriram o que é groove - que eles 'gerundiaram' e chamam de grooving - e aperfeiçoaram os profundos conhecimentos que já tinham sobre reverse e até já sabem o que sao as manetes". 02/08 Edmur Celice

"Eu nao sei o que é mais patético, se a tal da 'imprença' que se acha entendida em tudo sem ser especialista em nada, políticos que se reúnem em sessao para 'analisar' uma transcriçao parcial dos diálogos gravados no CVR da aeronave acidentada, um Governo que quebra um acordo internacional de sigilo e privacidade ao permitir que esses diálogos, mesmo que parciais, fossem divulgados, ou o povo mesmo, que embarca nessa canoa e participa ativamente desse besteirol todo". 02/08 Edmur Celice

"Faz falta nesse país o Adoniran Barbosa, que na sua simplicidade definia isso tudo em versos como este do seu consagrado 'Torresmo à Milanesa'...". 02/08 Edmur Celice

'Vamos almoçar
Sentados na calçada
Conversar sobre isso e aquilo
Coisas que nóis nao entende nada
Depois, puxá uma páia
Andar um pouco
Pra fazer a digestao'

terça-feira, julho 24, 2007

QUE É ESTE NEGÓCIO DE MOBILE MARKETING?

Sábado, 4 horas da tarde. Animado pelo sinal de aviso de recebimento de mensagem de texto do seu celular, João corre para o quarto, onde está seu aparelho. Estava ansioso para ver o conteúdo da mensagem que havia chegado há segundos atrás. Esperava a resposta de um convite que tinha feito a uma amiga para irem juntos ao cinema naquela noite. João, queria muito ir ao cinema com sua amiga naquele sábado. Apertou o botão do celular para ler a mensagem e lá estava escrito: "baixe agora o novo ringtone com a música Festa no Apê de Latino". A decepção de João foi tamanha que muitas coisas se passarem por sua cabeça naquele momento, a mais amena era cancelar sua conta de celular. Mas lembrou-se que não podia, como sua amiga entraria em contato com ele sem o celular?
Isto não é Mobile Marketing.
Isto é um abuso de mídia por parte da operadora. A razão é simples: a operadora nunca teve a permissão de João para enviar uma mensagem às quatro da tarde de um sábado e nem tampouco em qualquer outro horário do seu dia.
Mobile Marketing é uma eficaz ferramenta de comunicação mercadológica que se utilizada com cuidado, precisão e ética pode proporcionar a uma empresa um custo benefício que supera qualquer outro esforço de marketing.
Cuidado porque não se trata de uma ferramenta que se pode utilizar a qualquer tempo, para qualquer público de interesse de uma empresa e para qualquer produto. É preciso de reflexão. É preciso se considerar a idade do público-alvo, o tipo de tecnologia que o celular deste público suporta, a sinergia eventual entre o produto e o mundo mobile.
A precisão se faz necessária, pois as mensagens mobile serão, sem dúvida, lidas pelo público que a irá receber. Para não se desgastar o canal de contato, a mensagem deve ser precisamente coerente com o receptor. Um canal de contato entre uma empresa e seu público tão potente como este se torna proporcionalmente sensível às incoerências das mensagens que se transmite. Quanto mais no alvo for o conteúdo das mensagens, maior sua eficácia.
E, por fim, mas tão ou mais importante como as outras características, deve-se se propor uma ética particular para cada tipo de campanha que se faça. O celular é a única mídia que o receptor de mensagens assume interagir até "enquanto dorme" ou faz outras coisas em sua vida que não interromperia por nada. Mensagem no celular de prospects e clientes é invasivo. Mensagens no celular precisam de permissão para serem enviadas.
Se, naquele sábado, a operadora de João não o tivesse invadido com aquela mensagem que não passou nem perto de qualquer interesse seu, talvez João não tivesse tido tantas motivações negativas em relação à operadora. Se João não tivesse a perda do número como uma barreira para cancelar sua conta e se o cancelamento de uma conta de celular fosse tarefa fácil, sua operadora teria, sem dúvida um cliente a menos naquele dia. Portanto, pensemos muito antes de realizar qualquer ação de Mobile Marketing, pois nem todas marcas possuem blindagens de clientes como uma operadora.

João Osvaldo Schiavon Matta, professor da ESPM – SP, mestrando em Comunicação e Práticas de Consumo na ESPM, MBA em Gestão de Negócios ITA / ESPM, Pós-graduação em Comunicação Mercadológica na ESPM. 16 anos de experiência em cargos de gestão em empresas como Unilever, Mattel do Brasil e Vivo.

sexta-feira, julho 20, 2007

Comoção (inter)Nacional


Pois é...

Aproveitando o que o Peu colocou aqui sobre o acidente da TAM, resolvi deixar o publicitês de lado e aproveitar para colocar um pensamento meu também.



Estava vendo as imagens que a Globo mostrou dos parentes inconformados, chorando, berrando... enquanto isso eu pensava: quantos deles saíram para pegar o avião e não disseram um "te amo" pros pais/irmãos/filhos? Quantos deles estavam reclamando que as coisas nunca dão certo, que eram "azarados" na vida? E, pralelamente, quantos não fizeram como a menina de 14 anos que, antes de embarcar, ligou pro pa e disse "eu te amo"...
Passamos mutio tempo de nossas vidas reclamando dos infortúnios que passamos, esquecendo de duas coisas básicas:
1. nossas vitórias dependem somente da gente
2. a vida não tem hora certa pra acabar.
O importante é fazermos com que o tempo que estivermos vivendo seja pleno de realizações. Que possamos viver o hoje, o agora, da melhor maneira possível. Esperar que as coisas aconteçam, gastar muito tempo tomando decisões simples enquanto a vida passa é disperdiçar o presente que Deus nos deu: AVIDA!



Enqunato eu refletia sobre isso, via na Globo, SBT, Record e tantas outras emissoras nacionais as imagens repetidas à exaustão... e na Globo aproveitaram para entrevistar os repórteres internacionais. Um (se não me engano, é britânico) disse que via tantas emissoras quantas viu no caso do tsunami.



Então, me pergunto, terá a aviação nacional chegado ao ponto de causar uma catástrofe igual ao que aconteceu na Indonésia com mais de 200 mil mortos?



Se a aviação comercial brasileira já está sendo comparada com tsunamis, será que esse "oba oba" que o acontece vai mesmo virar um "epa epa"? Tentando não ser pessimista, devo dizer que tenho cá minhas dúvidas!



p.s.: anexo uma imagem da home do okt de hj, com um símbolo de solidariedade às famílias.


Bjs

quinta-feira, julho 19, 2007

Coca Zero, grande sacada!

Pois é, a Coca-Cola mais uma vez traz uma idéia ótima que tem tudo pra "pegar" como brincadeira de adolescente.
No título desse post vc encontra o link para ir na página do Blue Bus e ver o vídeo da Coca.

P.s.: Cá estou eu de volte, depois de um período de correria... coisas de publicitário...rs!

quarta-feira, julho 18, 2007

Muito oba-oba, pouco epa-epa

Pois é. Mais um acidente. Certamente, causado por negligência.

Vendo mais uma demonstração que no Brasil, existe
muito oba-oba e pouco epa-epa. (Não lembro quem falou isso: Arnaldo Jabor ou Diogo Mainardi?)
Não, não estou culpando os políticos. Não desta vez! (-;
Mas certamente alguém (ou grupo de pessoas) deveria ter prestado atenção às condições da pista. Um controlador de vôo até falou, no dia anterior ao do acidente, que a pista ainda não estava em condições. Mas deram ouvidos? Alguém arregaçou as mangas e organizou uma arrumação? Claro que não.

Talvez os próprios criadores do slogan da rede BandNews FM tenha se dado conta da produndidade da frase:
Em 20 minutos, tudo pode mudar. O que teria acontecido se o piloto tivesse conseguido parar a tempo? Ou arremeter? Ou se a pista estivesse em melhores condições, não teria acontecido outra coisa?
São só suposições, é claro.

Outra dúvida a ser levantada: onde estão as imagens das câmeras de vigilância que a Infraero tem para monitorar o aeroporto?
Atualização em 19/07/07 - as imagens já estão sendo exibidas e estudadas por entidades competentes.
Será que vão usar para tentar encontrar o que causou o acidente? Isso será relevante? Será que o bom senso não vai indicar? Pistas melhores, manutenção constante, atenção de todos os responsáveis. Além disso, como fazem tantos prédios perto de um aeroporto? Como fazem um aeroporto perto de tantos prédios?

Serão precisos mais acidentes para prestarem atenção? Que tal prestar atenção na qualidade dos buracos das estradas também? Eles estão excelentes! Cada vez maiores. Mas isso é outro assunto.

Não culpo os políticos (desta vez) pq isso requer a atenção de profissionais. E não políticos. Engenheiros, físicos, matemáticos, especialistas em segurança, transporte, aviação, etc. Será que na hora de concluir a obra, todos falaram "Oba, a obra está concluída e uma parte do dinheiro sobrou pra nossa festinha!"? E ninguém falou "Epa, precisa arrumar esse trecho aqui".

Conclusões? Acho que nem teremos tão cedo.

Ps.: Desculpem o desabafo. É que eu sempre penso "e se fosse comigo?" numa tentativa não-pessimista de encarar essas situações.

terça-feira, julho 17, 2007

Etnografia, a nova pesquisa de mercado

Que tal pensarmos em pesquisa de mercado? Não necessariamente aquelas pesquisas que conhecemos, como abordagem na rua e um sorriso perguntando "Olá! Você gostaria de participar de uma pesquisa?"
Fazendo minhas leituras, me departei com uma matéria bem interessante na HSM, revista voltada à Gestão Empresarial.
É um texto bem grande, mas vale a pena prestar atenção no assunto.

Etnografia, a nova pesquisa de mercado

Entrou no bar. Sem pressa, observou o ambiente e tudo lhe pareceu normal. A jovem rapidamente identificou um grupo de homens que tomavam cerveja. Aproximou-se do balcão, pediu um refrigerante e escolheu um lugar que lhe permitia observá-los de maneira direta e livre de interferências. Estamos falando do início de filme ou de um romance? Nenhum dos dois: a cena se refere a uma estratégia de pesquisa de mercado.

Essa tarefa foi atribuída há alguns anos pela agência de publicidade Ogilvy & Mather a Emma Gilding, etnógrafa-chefe da empresa, com o objetivo de captar para o cliente (a fabricante de cerveja Miller) detalhes que revelassem o comportamento dos consumidores (o que de fato fazem e não o que dizem fazer) em seu hábitat natural. A proposta de análise havia sido apresentada pela revista Fast Company para ilustrar uma tendência crescente das agências de publicidade de contratar antropólogos e etnógrafos a partir da necessidade identificada na década de 1990 de encontrar maneiras novas e melhores de travar um “contato real” com os clientes.

Tradicionalmente dedicada ao estudo das sociedades humanas, a antropologia social costumava se concentrar na observação de grupos exóticos (desde habitantes de alguma ilha perdida na Polinésia até tribos amazônicas ameaçadas de extinção), mas nos últimos tempos essa ciência voltou-se para o mundo dos negócios. O processo se deu em parte por causa do número cada vez menor de “culturas nativas exóticas”, em parte pela crescente complexidade do mundo globalizado, no qual a tecnologia derruba fronteiras e cria uma nova universalidade –e, nesse contexto, as diferenças culturais adquirem importância inédita.

Os publicitários não foram os primeiros a procurar o auxílio das ciências sociais. Na década de 1930, executivos de empresas de diversos setores recorreram a elas para estudar mecanismos de aumento da produtividade de seus funcionários.

Mas na década de 1960 o foco de estudo passou a ser o mercado. Simon Roberts, antropólogo bastante conhecido internacionalmente, é um exemplo da mudança de foco desses cientistas sociais. Quando Roberts decidiu estudar os costumes de Varanasi, cidade sagrada da Índia, em vez de fazer como a geração anterior de antropólogos e priorizar os rituais fúnebres hindus, preferiu deter-se sobre o impacto da televisão por satélite sobre os hábitos e a visão de mundo dos moradores do local. Depois de concluir o trabalho de campo, o estudioso voltou para completar seu doutorado na University of Edimburgh, Escócia, e descobriu que havia interesse por esse tipo de trabalho –a rede de televisão britânica BBC, por exemplo, encomendou um estudo e não demorou para chegarem outros pedidos.

Nos EUA, a Xerox foi uma das primeiras empresas a utilizar a etnografia aplicada. Em 1979, contratou a antropóloga Lucy Suchman para trabalhar no centro de pesquisa instalado em Palo Alto e a incumbiu de fazer um trabalho de campo: Suchman deveria visitar as empresas que haviam instalado fotocopiadoras da marca e realizar um filme com uma síntese da “experiência” dos profissionais na hora de utilizar o equipamento. Depois de assistir à luta dos operadores com as copiadoras para tirar uma cópia, os engenheiros da Xerox começaram a desenvolver o produto de maneira diferente. A pesquisa feita pela antropóloga resultou nas atuais máquinas copiadoras (de todas as marcas), que hoje ostentam um grande botão verde bastante visível, mas que no passado ninguém conseguia encontrar.

Seguindo o exemplo da Xerox, na década de 1980 as agências de design industrial começaram a incluir em seus quadros de funcionários antropólogos e sociólogos.

Antropologia do consumo – Com esse novo sentido, a etnografia, método de pesquisa da antropologia cultural originalmente centrado na descrição e no estudo das sociedades humanas a partir do ponto de vista do “nativo” de cada cultura, passa a ser usada para observar os consumidores-alvo no contexto de consumo ou de uso –ou seja, em casa, no local de trabalho, no momento de lazer, na hora das compras, ou de passeio. Nesse contexto, o objetivo é identificar os comportamentos e as necessidades que as pessoas nem sempre revelam nas entrevistas ou nos focus groups, mas que empregam na prática.

Modalidade da antropologia aplicada, a pesquisa etnográfica se consagrou como uma ferramenta de avaliação que, embora conviva com os mecanismos convencionais, certamente apresenta vantagens e resulta em equipes de trabalho interdisciplinares especializadas em empresas das mais variadas naturezas. Desde organizações líderes como a Microsoft e a Intel até General Electric, Whirlpool, a rede hoteleira Marriott, o site europeu da Fox Sports e a bem-sucedida eBay, preocupada em desenvolver novos serviços, todas incorporaram a antropologia em seu modo de ver os negócios.

“Hoje, a etnografia tem apelo em todo o mundo corporativo”, admite Tracey Lovejoy, etnógrafa da equipe da Microsoft. Ela acrescenta: “Em 2001, quando eu estava terminando meu mestrado em antropologia, ninguém sabia qual a utilidade do estudo fora do mundo acadêmico”. Opinião semelhante tem a etnógrafa pioneira do Almaden Research Center da IBM, Jeannette Blomberg: “Estou nesta área há 25 anos, mas só agora sinto que não somos mais tão ‘marginais’ como éramos”. Apesar disso, muitos ainda associam esses estudiosos a cientistas excêntricos que passam meses no meio do mato, das montanhas ou do deserto.

No mundo dos negócios, a antropologia aplicada e a etnografia não se somam como mais uma técnica na hora de fazer pesquisas de mercado. Isso porque existe uma diferença básica: o objeto do estudo não é isolado durante o tempo em que dura a observação, como ocorre nos focus groups, nem é “induzido” por um questionário no qual, não raro, as respostas estão embutidas nas perguntas. O estudo ocorre no contexto cultural e social no qual as pessoas circulam naturalmente. As perguntas não são feitas por interesse científico ou preocupação acadêmica, e não há busca de validação, mas sim de inspiração.

Os estudiosos combinam métodos, recursos e teorias da antropologia para conseguir delinear uma visão bem mais profunda das tendências culturais, das atitudes e do estilo de vida que exercem influências sobre as decisões do consumidor.

Do que estamos falando? – Ao mesmo tempo em que é uma metodologia e uma nova perspectiva, a etnografia envolve técnicas diversas, que, por sua vez, incluem formas distintas de observação, modalidades variadas de entrevistas e um processo de “documentação” das marcas, traços ou rastros deixados pelas pessoas ao percorrer sua rotina diária. A metodologia utiliza a observação direta (sem perguntas nem intervenção de nenhum tipo na atividade diária das pessoas observadas) e entrevistas “contextuais”, ou seja, no âmbito no qual se desenvolve a pessoa observada. Outro recurso é a “observação participativa”, um processo específico que equivale a algo mais do que simplesmente “olhar”. Trata-se de uma observação com os cinco sentidos e com o uso de categorias, idéias e, obviamente, alguns métodos de trabalho.

Requer um projeto de pesquisa muito consistente, além de preparação e conhecimento técnico do observador. Nesse “trabalho de campo”, qualitativo por definição, a observação participante consiste em perceber o que acontece não apenas com os sentidos, mas utilizando também categorias, idéias e, obviamente, alguns métodos de trabalho. Para que haja eficiência, é preciso contar com preparação e uma criação consistente do projeto de pesquisa, sem falar na formação específica e no conhecimento técnico por parte do observador.

Uma recomendação feita aos recém-chegados por quem há tempos emprega esse enfoque para estudar os mercados é certificar-se de que a pessoa incumbida de fazer a pesquisa etnográfica realmente conta em sua equipe com profissionais com graduação em antropologia –sobretudo nos dias atuais, em que essa ciência entrou na moda. Não é possível “observar” sem contar com um estudo crítico da teoria, sem uma definição dos problemas a partir do ponto de vista da disciplina antropológica.

Um profissional de marketing típico, por exemplo, se aproximaria da pessoa observada para confirmar suas premissas com uma abordagem direta e específica, capaz de permitir as respostas que ele procura –ou seja, aquilo que deseja ouvir. O antropólogo, por sua vez, começa observando cada um dos muitos padrões da vida diária do participante, nos detalhes, e apenas então tenta decifrar uma maneira de ajustá-los aos produtos ou serviços em avaliação. Nesse contexto, observar implica estar em condições de ir e vir, em um trajeto entre a cultura do observador e a cultura do observado, mas sem distorcer, perder ou alterar a informação pelo caminho. Por isso se fala em observação “participativa”: porque exige certo grau de reciprocidade, de respeito, de reconhecimento mútuo entre observador e observado.

Anne Kirah, antropóloga responsável pelo trabalho de pesquisa de campo e de laboratório da Microsoft em todo o mundo, destaca que essa interação natural estimula a inovação e enriquece a perspectiva dos responsáveis pela criação ou reorganização de um produto ou serviço. Ao estudar uma família inglesa de classe média dos arredores de Kent, por exemplo, Kirah descobriu que, contra todos os prognósticos e diferentemente dos estereótipos, a avó era um dos adultos mais envolvidos com informática naquela casa.

Esse tipo de processo consome bem mais tempo do que o preenchimento de um questionário ou a organização de uma discussão com a mediação de um especialista. Por isso, outra recomendação dada pelos mais experientes é reservar a esse tipo de pesquisa o tempo realmente necessário. É preciso olhar com reservas para a empresa de pesquisa de mercado que prometer utilizar a etnografia e apresentar um relatório em dez dias; um estudo dessa natureza requererá algumas semanas para soltar apenas uma “primeira avaliação”. E será preciso haver uma boa equipe multidisciplinar conduzindo o estudo e representatividade dos grupos observados.

Fonte: HSM Management

segunda-feira, julho 16, 2007

Criar pra que se é mais fácil copiar?

"No filme da Caixa Econômica Federal relativo ao Pan, cantam a 5a Sinfonia de Beethoven na base do 'pan pan pan pan'; só que a marca de paes Wickbold já fez isso há um tempao (sem trocadilho), ficando só na introduçao 'pao pao pao pao'. Criar pra quê, se é mais fácil copiar, né nao?".
Um leitor do Blue Bus deu o pontapé inicial para as nossas análises de comerciais com o tema Pan...
Não lembrava do comercial do Wickbold, achei interessante a musiquinha... Só que, copiado, não tem a mesma graça...

Rafaela Silva
Sigma Publicidade

segunda-feira, julho 09, 2007

O PAN

O Pan está aí, começa na sexta-feira. E como o esporte é sempre um ótimo investimento das empresas, todas elas tratam de fazer com que a sua marca apareça, seja na roupa do atleta, seja nas placas de publicidade ou em outros meios.
Que tal prestarmos atenção aos jogos e vermos como anda a imaginação das agências? E essa brincadeira pode ir um pouco mais além, vamos analisar, também, as propagandas envolvendo o Pan. Um tema como esse não pode passar em branco, né?
Quem assistir, ver ou ouvir alguma propaganda legal que tenha pego o Pan como gancho, manda pra cá pra gente discutir!
Acho que é um bom exercício de observação e que pode nos ajudar em futuros trabalhos!
Um abraço,
Rafaela Silva
Sigma Publicidade

quinta-feira, julho 05, 2007

Relatorio diz q estamos usando mais eletrônicos e q gastamos mais energia

Os eletrônicos vao superar os eletrodomésticos e a iluminaçao como maiores consumidores domesticos de energia, diz um relatorio da inglesa Energy Saving Trust, organizaçao dedicada a conservaçao de energia. Televisores de tela plana, computadores e outros equipamentos de alta tecnologia responderao por quase metade do consumo total de energia em uma casa inglesa típica em 2020, informa o documento 'The Ampere Strikes Back'. Detalha que aparelhos novos frequentemente consomem mais energia do que modelos passados e muitos ficam em standby em lugar de serem desligados. Em 2020, apenas os televisores em standby consumirao 1,4% de toda a eletricidade usada em domicílios, prevê o relatório.

Alem disso, o aumento no número de domicílios com um único morador - muitos dos quais sao equipados com televisores de tela grande, internet, computadores, consoles de videogame, gravadores de TV e música, alem de rádios digitais - vai elevar ainda mais o nivel já alto de consumo de energia.

Blue Bus

sexta-feira, junho 22, 2007

Glossário

Falha técnica! Ficou faltando o meu artigo da semana passada, certo? Pra compensar, estou fazendo um glossário da Sigma. São termos de publicidade, propaganda, criação, marketing, ponto-de-venda, assessoria de imprensa... Enfim, tudo o que a Sigma está habilitada a fazer.
A idéia não é esgotar nem a quantidade nem da profundidade de termos. Quaisquer contribuições serão bem vindas.

Alguns termos:

Bitmap - Mapa de bits. Tipo de imagem no computador constituída de pontos. Quanto mais pontos, melhor a resolução da imagem. Os formatos mais conhecidos são JPG, TIFF e GIF.

Vetor - Tipo de imagem gerada por códigos. Esse tipo de imagem costuma resultar em arquivos pequenos e com possibidade infinita de aumento, sem perda de qualidade. São as imagens criadas por softwares como Adobe Illustrator, Adobe Freehand, Adobe Flash, CorelDraw, etc.

DPI - Dots Per Inch ou Pontos Por Polegada. Nas imagens Bitmap, é o que define a resolução ou qualidade da imagem. Quanto mais pontos por polegada, melhor fica a imagem. Os tamanhos mais comuns são 72 DPI (para web), 150 DPI (para jornal) e 300 DPI (para revistas e demais impressos).

Teaser - Chamada de expectativa antes do lançamento de uma campanha ou produto/serviço. Pode ou não ter a assinatura ou citação da área de atuação. (Ex. "Aguardem novidades" em um outdoor)

Marketing Viral - Assim como um vírus, um tipo de informação disseminada propositadamente (ou propositalmente???) por um grupo de pessoas.

Ps.: Isso vai virar uma sessão fixa no site da Sigma, em ordem alfabética. Vamos compilando diversas informações e criar um glossário bacana. Que tal?

quarta-feira, junho 13, 2007

Cada um na sua ...

Hoje o meu artigo é direcionado àqueles que acham que já nasceram sabendo...
Trabalho em uma TV Universitária em Itajaí (SC) e vejo coisa por aqui.
Tem aluno que já se acha profissional no primeiro semestre do curso de jornalismo (e nos outros cursos também...). E termina a faculdade achando que nem precisava ter passado por ela. Tem profissional que parece ter passado direto pelas aulas e não ter aprendido nada de bom. Em comum, essas duas espécies de "jornalistas" têm o ego exacerbado, o nariz empinado e a total falta de humildade:
"Eu não preciso de professor pra me dizer como falar ou escrever", diz a primeira espécie (Acadêmicus tolus)
"Nem lembro de ter visto isso na faculdade, aprendi na prática", diz a segunda espécie (Profissionis esnobis)
A verdade é que, no mercado de trabalho, o buraco é mais embaixo...
Tem muito profissional que não tem faculdade e, sinceramente, nem acho que faça falta. Mas são pessoas abertas ao aprendizado, independente da academia. Souberam sugar da vida as melhores experiências e aprender a não cometer o mesmo erro duas vezes.
O que quero dizer é que nós aprendemos todos os dias, em todas as situações, basta estarmos propícios ao aprendizado. Acho que é uma questão de educação (de casa) e cultura. Não sei de quem é a frase que eu tanto gosto, mas vou usá-la assim mesmo: "a única coisa que ninguém pode nos tirar é o conhecimento". Aprendam tudo que puderem, não faz espaço, não pesa e nem é difícil de carregar; seja na faculdade, em casa, na rua, nos livros!
Quer ser um bom comunicador na empresa? Aprenda como fazer isso: observe, pergunte, imite quem você considera um bom profissional: isso não é demérito nenhum! E ache seu próprio estilo.
E não me venha com essa conversa de que "eu já sei o suficiente..."

segunda-feira, junho 11, 2007

Publicitário não precisa ter só criação e imaginação.

Hoje assisti a uma palestra do João Anzanello Carrascoza, redator da JWT Brasil, professor da ECA/USP, palestrante, escritor, etc. Não dá pra falar tudo o que ele já fez. O Google tá aí pra isso! (-;

Pois bem. Ele falou para os alunos de Publicidade e Propaganda da Univali (Universidade do Vale do Itajaí - SC), a respeito de redação, criação, idéias criativas, anúncios tidos como geniais. Foi uma palestra bem interessante, ele tem uma didática mto boa para falar com os alunos. Até os professores estavam aproveitando as informações.

Um ponto que ele levantou que eu achei muito interessante é a respeito de considerar um publicitário que faz um anúncio mto bom como um gênio. Alguém extremamente criativo, que não se sabe de onde vieram as idéias. O que ele falou (e eu concordo plenamente) é que um publicitário, antes de tudo, tem que ter bagagem cultural. E todos os tipos de culturas. Precisa conhecer literatura, música, televisão (até novelas, viu, Rafaela?), rádio, internet. Precisa conhecer cultura inútil. Sair na rua, falar com pessoas, ler revistas que não leria, assistir filmes que não assistiria. E pronto! A grande sacada geralmente vem da associação de idéias já conhecidas.

Pense a respeito. Imagine um comercial de TV de 30", que é dos formatos mais conhecidos. O que é mais fácil? Criar todo um conceito de idéias e ainda transmitir a mensagem do produto/serviço e empresa ou aproveitar uma idéia já conhecida e transmitir a mensagem da empresa? Claro que é mais fácil aproveitar. E muitos anúncios que conhecemos usam essa ferramenta. É só nos lembrarmos de muitos comerciais bons que vemos atualmente. A maioria já pega uma idéia já conhecida.

Como exemplo, estou colocando alguns anúncios de rádio que retratam o uso de cultura popular para a associação com o anunciante. (observação: estes anúncios são de 1998 e 1999)
Peço a colaboração para colocar alguns anúncios de mídia impressa e TV aqui. Alguém se habilita?

Para ouvir, clique AQUI com o botão da direita, depois em salvar como!

Observação: rádio é um dos veículos que eu mais gosto, pq é o dos que mais ativam a imaginação. (-;

quarta-feira, junho 06, 2007

Tem que comunicar, em todas as áreas!

Todos nós conhecemos, certamente, aquela frase do Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica". Por aí já conseguimos entender a importância da comunicação em todas as atividades.

Pois bem. Devido ao trabalho, precisei assistir a uma palestra para os alunos do curso de Logística. Logo imaginei uma apresentação morosa, cheia de números e estatísticas. Mas trabalho é trabalho, né? Então, vamos lá. Tive uma grata surpresa ao fim da apresentação de Rafael Scapin, gerente de logística da Rede Angeloni, que conta com vários supermercados, farmácias e postos de combustíveis.

Dentre as explicações referentes aos problemas enfrentados pela logística no setor varejista, ele citou como um dos principais a não comunicação. A falta de informação por parte de fornecedores e distribuidores representa um atraso em toda a cadeia varejsta, o que se reflete no consumidor, que não encontra o produto que quer na loja que espera encontrá-lo. E com a oferta de lojas e supermercados que temos hoje em dia, se ele não encontra aqui, atravessa a rua e encontra ali.

A partir dos anos 90, as grandes empresas que trabalham com o setor varejista abriram os olhos e identificaram o problema. A partir dai, líderes mundiais como a Nestlé e a Unilever sentaram lado a lado para trocar informações e nortear o setor. A comunicação entre os elementos da cadeia varejista não significou o fim da concorrência nem dos segredos de produção de cada indústria. Ao contrário, cada fornecedor passou a se comunicar mais e melhor com seus distribuidores e supermercados porque o teor das informações é outro. O resultado foi uma grande economia e lucros crescentes, decorrentes de ações consideradas fundamentais no setor, como a redução de estoques e, em contrapartida, o abastecimento garantido das gôndulas.

Para entender melhor: o supermercado avisa que quer fazer uma grande promoção para comemorar os 50 anos no mercado. O planejamento é feito com antecedência e existe o tempo necessário para que a indústria se prepare. A indústria, por sua vez, passa a informação para o forncedor da matéria-prima, que também conta com o tempo adequado para se adequar a esta demanda.

A comunicação alavancou o crescimento deste setor, assim como muitos outros. Temos vários exemplos práticos de como tudo pode funcionar melhor dentro de uma empresa quando o fluxo de informações é o ideal. E para melhorar este fluxo, uma assessoria de imprensa pode ter papel fundamental. Mas nem precisa ir tão longe... muitas empresas não têm assessoria de imprensa ou departamento de marketing, mas investem na comunicação. Saber brifar a agência que vai fazer a campanha publicitária ou só o panfleto das promoções é contribuir para que o resultado seja o mais próximo do esperado.

terça-feira, junho 05, 2007

Gratuitos representam 8% da circulaçao de jornais em todo o mundo

O jornais gratuitos sao responsaveis atualmente por 8% de toda a circulaçao de jornais no planeta. Considerando apenas a Europa, este percentual sobe para 31,9%. As informaçoes sao da pesquisa World Press Trends, divulgada hoje na Cidade do Cabo, durante o 60o Congresso Mundial de Jornais, anterior. Detalha que sao 278 jornais gratuitos em todo o mundo, com circulaçao combinada de 40,7 milhoes de exemplares por dia, aumento de 55% em 1 ano. Os 5 maiores gratuitos sao Metro, na Inglaterra (1,13 milhao de exemplares), Leggo, na Italia (1,05 milhao), 20 Minutos (997 mil), Que! (970 mil) e ADN (914 mil), os 3 ultimos na Espanha.
Notícia do Blue Bus

sexta-feira, junho 01, 2007

Layoutezinho gera resultadozinho

O artigo de hj é uma bronca. Não se assustem, não é com vcs! É só não entrar na onda de pedir layoutezinho, ok? (-;

Desde que entrei na área da comunicação (já passei por jornalismo, assessoria de imprensa, eventos, web e marketing), ouço pessoas falando que precisam de um layoutezinho pra alguma coisa. Não só clientes, mas gente de agência também. Às vezes, até dá pra fazer um layoutezinho pra um cartãozinho, um convitinho. Algo simples. Mas já ouvi pedirem layoutezinho pra peças publicitárias, logomarcas, idéias.
Não existe coisa assim. Layoutezinho gera resultadozinho. Quando uma agência de publicidade se propôe a desenvolver um projeto, a ter idéias, a estudar soluções, ela está disposta a ir a fundo na questão. Vai fazer pesquisas, pensar em resultados, aplicar conceitos, trocar ordens. Esse é o serviço da agência. Pedir para uma agência de publicidade fazer um layoutezinho é o mesmo que pedir para um dentista fazer uma restauraçãozinha. Um engenheiro projetar um condominiozinho. Um chef de cozinha fazer um lanchinho. Uma agência faz muito mais do que isso.
Os empresários (e seus departamentos de marketing) podem usar e abusar da agência. Você já viu alguma empresa de sucesso ter uma logomarcazinha ou logotipinho? Talvez um anunciozinho. Quem saber uma ideiazinha? Possivelmente pela diversidade de áreas de conhecimento das pessoas nas agências, os resultados podem ser maiores do que o esperado. É só ter as informações e deixar a imaginação correr com o conhecimento.

O Carro que fotografa para o Google!

Se você conhece o Google, e certamente conhece, já deve ter visto, também, o Google Maps. E se espantado com as fotos das grandes cidades, onde é possível identificar cada prédio ou esquina como se estivéssemos andando à pé. Pois bem, o Blue Bus mostra que carro é esse que sai por aí fotografando tudo... é um Beetle, que tem no teto um tripé que sustenta uma câmera de 11 lentes, capaz de captar imagens em 360o. A empresa Immersive Media é que está realizando o trabalho para o Google.
Veja a foto no link

quinta-feira, maio 31, 2007

COLUNA PDV

Olá pessoal!

Após falarmos duas semanas sobre os mpdvs, sobre a importância, a funcionalidade e as vantagens que apresenta, vamos falar dos tipos de mpdv que conhecemos. Um dos mais conhecidos é o display, cuja função principal é colocar o produto em evidência.
Um dos primeiros displays que se tem notícia, é um totem do “índio americano” nas lojas de tabaco dos Estados unidos, no início do séc XIX. Daquele tempo pra cá, o uso dos displays foi ficando cada vez mais necessário para chamar a atenção dos consumidores e alavancar as vendas. Mas, apesar da importância já comprovada, até o início da década de 80, material de merchandising era desprezado pelo pessoal do marketing e (acreditem) considerado irrelevante pelas agências de propaganda.
Ainda bem que as agências acordaram para essa ferramenta de comunicação com o consumidor e por isso vamos ver rapidamente alguns dos tipos de display mais utilizados no mercado hj em dia:

Display de chão, de balcão, de prateleira, com cesta, de ponta de gôndola, de check out (aqueles que ficam próximos aos caixas), de linha (que expões toda a linha de produto), tipo caixa de embarque (a própria caixa de transporte vira display, por exemplo, a caixa de barras de cereal) e o display interativo (normalmente com terminais computadorizados).
Você encontrará diversos deles em lojas, supermercados, mercadinhos, casas de doce e afins.

Quanto ao tempo de uso, os displays podem ser:
PERMANENTES: feitos sob medida para complementar espaços nas lojas ou para criar pontos extras, eles geralmente são feitos de material resistente (arame, vidro, acrílico) e costumam ficar longos períodos nas lojas (em média 1 ano);
SEMIPERMANENTES: diferenciam-se dos outros por serem feitos para no máximo um semestre. Podem ser feitos do mesmo material ou de algo mais barato como papelão;
TEMPORÁRIOS: feitos em papelão ou plástico, possuem vida útil curta, normalmente usados para superte em alguma promoção.

Ufa! Obviamente que não existem só displays nos pdvs. A variedade de mpdvs existente hj é muito grande, mas isso já é assunto pra semana que vem. Até lá!

Bjs

Ciça J. Reis
31/05/2007

terça-feira, maio 29, 2007

TV Digital

Em 10 anos a população brasileira vai mudar a forma de assistir televisão. É fato, ao fim deste período, todas as transmissões terrestres feitas no país serão digitais. O que isso vai trazer de bom para a sociedade? Vamos ter que esperar para ver. Para ver e entender todo esse processo de mudança, que se iniciou no ano passado. Alguns testes já são feitos desde 1999, mas só há pouco mais de um ano essa campanha em prol da TV Digital se intensificou. Porque tanta pressa em mudar um sistema que durou mais de 50 anos no Brasil?

A proposta da TV Digital é oferecer, além de melhor qualidade de áudio e vídeo, mais opções de canais, interatividade e outros serviços, como internet. Até aí tudo bem, mas quanto isso vai custar ao consumidor? Ainda não se falou em custos reais: O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações estimou, no ano passado, que o valor do set top box (conversor) vai ser de R$ 400,00. Em 15 anos serão 14 bilhões gastos pelos consumidores para migrarem da TV Analógica para a Digital. E um televisor novo, quanto vai custar?

Outra questão: quantos brasileiros, hoje, têm acesso a computadores ou equipamentos eletrônicos mais avançados tecnologicamente? Por mais que a TV Digital consiga chegar em todas as casas do Brasil, muita gente não vai saber o que fazer para assistir a novela das 8. Não vai saber selecionar canais, navegar em menus e consultar informações armazenadas. Como essa parte da população vai ser orientada?

As possibilidades da TV Digital ainda estão sendo estudadas. Teoricamente, o maior número de canais, a maior oferta de programas e conteúdos vai ser o diferencial deste nova tecnologia. Mas ainda não sabemos que conteúdos são esses. O que vai ficar armazenado neste aparelho, que seremos obrigados a comprar para assistir TV, vai nos ajudar de alguma forma?

Estas são apenas algumas das dúvidas que tenho e, certamente, muitas outras pessoas também têm. O avanço tecnológico é sempre bem-vindo, principalmente se for contribuir para o desenvolvimento pessoal e social. O que não pode acontecer é termos que engolir goela abaixo uma tecnologia que pode não servir para os mesmos fins que foi concebida.

São Paulo vai ser a primeira cidade a implantar o novo sistema, no fim deste ano. Só então veremos, na prática, até onde a TV Digital pode chegar.

As emissoras terão que se adaptar ao fator interatividade e orefecer programas mais atrativos e educativos. A quantidade de canais e a produção de conteúdos também precisam ser observadas atentamente, afinal, não precisamos mais de programas de auditório, violência ou consumismo desenfreado na televisão brasileira.


Para saber um pouco mais:

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=424IPB005

http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp



segunda-feira, maio 28, 2007

Multishow vai estrear programa sobre publicidade na madrugada da 6a

O Multishow estreia na 6a feira 'Reclame', atraçao voltada para o mercado publicitario e apresentada por Domingas Person. Vai mostrar os bastidores da area e pessoas que fazem parte dela. Há quadros comandados por gente do mercado - Suzana Apelbaum, da África, Pedro Cabral, da AgênciaClick, e Jader Rosseto, da Euro RSCG - e outros fixos, como 'O Comercial que eu Gostaria de ter Feito'. O programa também vai dar espaço para eventos do mercado, making of e lançamentos de campanhas. Na estreia, o tema central será a rivalidade entre brasileiros e argentinos também nos filmes publicitários. Produzido pela Estaçao 8, é uma versao do 'Comercial & Cia', exibido na TV aberta. O programa vai ao ar a 01:00, na madrugada de 5a para 6a.
Rafaela

Isso é midia?

Um "maluco" promete pensar na marca patrocinadora de hora em hora e pra isso quer cobrar 10 mil dolares. Ele conseguiu alguma repercussao com sua oferta no eBay, mas até esta noite ninguem tinha feito lance no leilao que termina hoje (28/05). O autor da oferta, o americano Floyd, de Nova Iorque, procura patrocinador interessado em anunciar na sua mente. Ele promete pensar na marca patrocinadora de hora em hora, durante uma semana. Por esta "oportunidade de midia"', que ele batizou de ThoughtVertising (publicidade em pensamento) pede U$ 10 mil como lance inicial.
Há 2 anos, Floyd conseguiu patrocinador para outra 'midia' que vendeu atraves do eBay - gritar o nome do anunciante a cada 15 minutos durante 1 semana.

Clique no título deste post para ver a página do eBay

Dica do Yesbutnobutyes.

sábado, maio 26, 2007

'Guerra nas Estrelas' completa 30 anos

Há 30 anos, em 25 de maio de 1977, era lançado o primeiro filme da série de sucesso Guerra nas Estrelas (Star Wars). Com Episódio IV - Uma Nova Esperança, George Lucas criava o primeiro longa a se tornar um fenômeno cultural propriamente dito.

Além de seis filmes, Guerra nas Estrelas impulsionou uma indústria de séries de televisão, livros, revistas em quadrinho, brinquedos e outros produtos de merchandising. A revista Forbes calculou, em 2005, que a franquia gerou US$ 20 bilhões em receita ao longo das três últimas décadas.

Guerra nas Estrelas: Episódio IV - Uma Nova Esperança estreou em apenas 32 cinemas de toda a América, mas rapidamente se tornou um grande sucesso. Na seqüência vieram as continuações: Guerra nas Estrelas: Episódio V - O Império Contra-Ataca (1980) e Guerra nas Estrelas: Episódio VI - O Retorno de Jedi (1983).

Os três últimos filmes-seqüência da saga, Guerra nas Estrelas: Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999), Guerra nas Estrelas: Episódio II - O Ataque dos Clones (2002) e Guerra nas Estrelas: Episódio III - A Vingança dos Sith (2005) também foram sucesso estrondoso de bilheteria

sexta-feira, maio 25, 2007

Logotipo ou logomarca?

Resolvi continuar na questão das dúvidas dos termos. São palavras usadas como sinônimos, mas que apresentam significados diferentes.
Sempre me deparo com pessoas, mesmo na área de criação, que usam indiscriminadamente os termos logotipo ou logomarca. Existe aí uma grande diferença de significado.
O primeiro se refere à tipologia, isto é, fontes ou tipos de letra. Um logotipo é formado apenas por letras, que remetam a uma instituição.
Ex.: IBM trabalha com logotipo. A identificação da empresa é feita apenas com as 3 letras.
A imagem “http://www.ibm.com/i/v14/t/ibm-logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

A Microsoft tb trabalha com logotipo.
http://www.deeds.informatik.tu-darmstadt.de/RAF07/images/microsoft-logo.jpg
Já as logomarcas são classificadas de duas maneiras.
Podem ser apenas um símbolo ou um símbolo com um texto.
Além de terem as mesmas formas de identificação que um logotipo, elas possuem um símbolo, desenho, traço ou forma, que remetam à empresa.

Exemplo de logomarcas (apenas símbolo)
http://www.stephmarketing.com/images/nike_logo400400_2.jpg
Logomarca (símbolo + texto)
http://www.politicalfriendster.com/images/987.jpg

Em todos os casos, é importante que a empresa siga um padrão para usá-lo. No artigo que linkei aqui, do Luciano Pires, ele fala em empresas que não seguem esses padrões.
Parece uma empresa esquizofrênica. Num cartão de visita, a logo aparece com uma cor. Num folder, usam fontes diferentes. Quando vai se fazer um levantamento, não existe norma nenhuma, nem parece a mesma empresa.
Quando um profissional de comunicação fala em padronizar, dizem que é procurar pêlo em ovo. Ao contrário, é não deixar dúvida nenhuma da identidade da marca.
Já ouvi aspirantes à profissão de criação em publicidade falarem que estas normas de aplicação tiram a criatividade. Novamente, vou discordar. A criatividade pode aparecer a qualquer momento, com qualquer material. Já vi ilustradores geniais fazendo seus melhores trabalhos usando papel sulfite e caneta Bic, ou lápis número 2. Fazem um trabalho genial, mantendo a identidade. Afinal, não adianta nada ter uma idéia genial pra empresa, e não se aplicar a identidade. A mensagem vai ficar incompleta.

Alguns designers tb falam que é importante que toda empresa tenha uma logomarca, para ser feita uma associação com o símbolo. Não concordo, novamente.
Para ver como mesmo um logotipo pode ser tão valioso quanto uma logomarca, lembramos que a empresa mais valiosa do mundo é detentora apenas de um logotipo. E dos mais simples! (-;
http://www.physorg.com/newman/gfx/news/logo-Google.gif
Mesmo o dicionário fica em dúvida sobre um e outro. Vemos o caso do Michaelis:

lo.go.ti.po

sm (logo2+tipo2) Tip Desenho característico, com o nome de marca ou com a marca comercial ou industrial do anunciante, ou símbolo convencional de uma profissão.

lo.go.mar.ca

sf (logo(tipo)+marca) Propag Desenho que simboliza e identifica graficamente uma empresa ou instituição, constituindo a sua representação formal.

Vou colocar o trecho do livro - Direção de Arte em Propaganda - Newton César. Ele fala rapidamente sobre chamar de logotipo ou logomarca.

Alguns falam em logomarca. Outros falam em logotipo. Qual a diferença?

Basicamente, logomarca é quando se cria uma marca, um símbolo. Não importa se para empresa ou indivíduo. Se você puxar pela memória, vai lembrar que o cantor Prince numa determinada época deixou de se chamar Prince. Virou um símbolo, uma logomarca.

Logotipo, embora tenha a mesma função de identificação que a logomarca, é a representação da logomarca apenas em tipologia. É um símbolo, no fim das contas, mas só com letras. Coca-Cola é um logotipo. Shell, o da concha, é uma logomarca. Fácil entender.

Fica a dica. Chame de o logo ou a logo. Mas lembre-se que se é só tipologia, é logotipo. Se tem um símbolo, é logomarca.

Outdoor usa movimento da sombra do sol para alertar sobre o clima

Outdoors que usam a sombra produzida pelo sol como um dos elementos da peça nao sâo novidade - este criado pela DraftFCB para o Canadian World Wildlife Fund recorre ao efeito para falar da elevaçao dos niveis dos oceanos por conta do aquecimento global. A medida em que o sol muda de posiçao, a sombra que refere o nivel do mar vai subindo. Bom para ser visto por quem passa por um mesmo local em diferentes momentos do dia. Um video mostrando a evoluçao da sombra ao longo de 1 dia inteiro está no YouTube, mas pode ser visualizado no site do Blue Bus, clicando no título deste post.

Fonte Blue Bus

quinta-feira, maio 24, 2007

Sadia reposiciona marca

Estréia hoje, em rede nacional, a nova campanha institucional da Sadia. Com criação da agência DPZ, o objetivo é resgatar os valores e os atributos da marca junto ao consumidor. "Após uma pesquisa, percebemos que a Sadia está presente em vários momentos da vida do consumidor e por isso é uma marca importante para ele", comenta o diretor de Marketing da Sadia, Gilberto Sampaio. O mote da campanha é "Para uma vida mais gostosa" e a primeira fase tem como meta construir o conceito e a identificação da marca com o consumidor. Junto com a ação, acontece a modernização do mascote da Sadia, aquele franguinho, ou será um peru?, que está presente em todos os comerciais e anúncios da companhia. "Agora ele passa a ser em 3D ."O filme de estréia, produzido pela O2 Filmes, possui 60 segundos e vai ao ar tanto na TV aberta como na TV por assinatura. "Trata-se de uma campanha que vai até o fim do ano. Está é apenas a primeira fase dela", explica Sampaio. Esta fase inicial vai até julho com um forte investimento em mídia. O filme será editado e serão feitas três versões de 30 segundos para a sustentação na TV. Além disso estão previstos anúncios em revistas e jornais, além de internet, painéis, spots de 30 segundos para rádio e material de ponto-de-venda. A segunda fase contempla os meses de setembro e outubro e a finalização fica para dezembro, quando já entra no ar a campanha de Natal. "Este é o momento mais importante para a companhia na área de comunicação este ano", afirma o diretor. Além disso, a empresa é uma das patrocinadoras do Pan-Americano, que será realizado no Rio de Janeiro. "A verba destinada para o Pan é de R$ 60 milhões, e cerca de 70% a 80% desse total está destinada para a nova campanha, que ainda possui vinhetas de cinco e 10 segundos na Rede Globo.

Fonte: Gazeta Mercantil

COLUNA PDV

Olá leitores!

Continuando nosso papo, gostaria de destacar 3 pontos essenciais para a confecção de mpdv: criatividade, originalidade e funcionalidade.

O mpdv deve ser criativo e bem dimensionado para o local onde será aplicado. Conceber algo inédito, apropriado e com mensagem curta e fácil, de impacto visual é fundamental para que a mensagem seja bem memorizada e, conseqüentemente, atraia a atenção do consumidor e desperte o desejo de compra. A funcionalidade fica por conta de um material pratico de instalar e montar, o que garante também a aceitação por parte do lojista em aplicar o mpdv.

Você pode se perguntar qual o motivo de eu ter escolhido um tema como este para uma coluna semanal. Pois bem, pensemos nas tendências no mercado de varejo. Os produtos estão cada vez mais parecidos. Já reparou como todos os alvejantes deixam mais branco, todas as operadoras de telefonia têm a tarifa mais barata, todas as cervejas são a primeira na preferência dos consumidores? Não existem mais grandes diferenças tecnológicas entre produtos similares. Todos da mesma linha fazem basicamente as mesmas coisas, com as mesmas qualidades e defeitos dos seus concorrentes próximos. As diferenças entre as marcas são tão pequenas que muitas vezes nem são notadas pelos consumidores, que no final das contas escolhe pelo preço.

É aí que entram as vantagens dos mpdvs. Custo baixo, timing e flexibilidade. Custo baixo pq materiais feitos para muitas lojas e que podem ser usados por um longo período custam em média trinta vezes menos do que uma inserção de 30’’ em rede nacional. Timing pq os mpdvs “falam” com o consumidor num momento crucial: a hora da compra. E a flexibilidade é percebida em mpdvs que pode ser elaborados rapidamente, de acordo com a necessidade do mercado local, rede ou comércio específico, focando promoções ou mesmo desova de estoque.

É isso. Os mpdvs estão com toda a força neste momento. Muitos empresários e lojistas estão percebendo o impacto que este material causa na decisão de compra. Da próxima vez que for comprar algo no supermercado, um tênis ou um eletroeletrônico, preste atenção nestes pequenos notáveis!

Abs e até semana que vem!

Ciça J. Reis
24/05/2007

Fonte de pesquisa:
Material de PDV - Prof. Wanderlei Paré - www.dalete.com.br

quarta-feira, maio 23, 2007

E-mail também é cultura!

Um novo site, dailylit.com, está oferecendo um serviço que envia clássicos da literatura na forma de pequenos trechos por email ou para computadores de mao a cada manha, antes dos usuários saírem para o trabalho - ou no horário que eles preferirem. A novidade é gratuita e sao titulos q estao em dominio publico. A ideia é que o tempo de leitura seja inferior a 5 minutos - por exemplo, 'A Volta ao Mundo em 80 Dias', de Julio Verne, está dividido em 82 partes. O publico alvo sao pessoas que passam o dia todo lendo e enviando emails - mas nao tem tempo para ler livros. A empresa começou a operar este mês e já tem 50 mil usuarios cadastrados. Os planos sao expandir o serviço e começar a cobrar pelo envio de trechos de livros recentes, licenciados pelas editoras com as quais o site compartilhará a receita. Noticia da Reuters.

Fonte: Blue Bus

Telenovelas

Como é de costume, aqui no blog, os colunistas que postam pela primeira vez precisam dizer que são. Ou você vai querer ler o que diz um João Ninguém? (Com todo respeito ao nome). Sou jornalista, formada há 3 anos. Hoje eu trabalho com produção em uma TV Educativa, mas estou entrando, aos poucos, no mundo da publicidade, aqui na Sigma. Na verdade, ando escrevendo pouco e este blog foi uma ótima oportunidade para desenferrujar a prática. O pensamento também está mais condicionado aos textos curtos e diretos da televisão, mas vou tentar não ser demasiada sucinta.

Outro dia eu estava lendo algumas coisas interessantes que chegam pela internet e achei um link que me levou a outro e outro e, por fim, achei o que não estava procurando: O Editorial de Alberto Dines, do OI na TV, falando de telenovelas.

Bem, já faz algum tempo que não consigo mais assistir novelas. E olha que já fui noveleira, sim. Parece um vício, quando você começa a assistir um capítulo, a seguir a trama, não consegue mais parar. Mas aí eu cresci, as responsabilidades aumentaram e o trabalho também. Fui deixando as novelas de lado e, embora trabalhe em uma televisão, fui deixando até a TV de lado.

De acordo com a Wikipédia, "a telenovela se caracteriza por explorar enredos de fácil aceitação pelo público, como histórias de amor e conflitos familiares e sociais. Diferencia-se do teatro e do cinema, basicamente, por ser um produto cultural rapidamente descartável, além de funcionar como uma espécie de obra aberta, cujo desenvolvimento e desfecho podem ser alterados a qualquer momento, de acordo, principalmente, com os índices de audiência ou seja, segundo o interesse imediato do público na história."

O que me chamou mais atenção nesta definição foi a palavra descartável. Ou seja, é mais um produto. E como todo produto, tem seu lado positivo e negativo. Se bem que, ultimamente, o lado negativo é o que mais me pula na cara. Descobri, no texto de Dines, que a "nossa televisão apresenta 14 telenovelas por dia, mais de 10 horas, de segunda a sábado, nos melhores horários". Confesso que não tinha me dado conta destes números, até pela falta de tempo em ver o que os canais estão mostrando.

Fico me perguntando até que ponto tanta ficção (velada) pode trazer alguma coisa boa para a sociedade. Algumas novelas até separam um espacinho (mas, bem pequeno) para alguma causa social ou discussão sobre um assunto mais polêmico. Mas a maioria daquelas que eu tive a oportunidade de dar uma olhadinha só fazem é explorar e hipnotizar o telespectador. Lançam moda, ditam comportamentos, criam falsas expectativas e mostram valores invertidos: os vilões se dão bem, é possível subir na vida passando por cima de tudo e todos e onde a pessoa de bem, justa e honesta faz papel de idiota. Aliás, eu também não agüento mais ver o Rio de Janeiro nas novelas da 9! Acho que já conheço a cidade sem nunca ter ido lá... Parece que as coisas só acontecem nas cidades grandes, talvez por isso tenha tanta gente de todo lado do país arriscando a sorte nos grandes centros. E se dando mal, porque, junto com as oportunidades, estas pessoas também enfrentam todos os problemas da cidade grande. E quem não está preparado para isso sucumbe.

Esse é só um exemplo de tantos outros que influenciam o pensamento da sociedade, que já é carente em vários sentidos (educação, saúde, trabalho) e acaba acreditando nessa falsa realidade que a televisão faz questão de exaltar. Por que não aproveitar todo esse alcance da televisão e das novelas para oferecer o filé mignon ao público? Por que deixar que pessoas se contentem em roer um ossinho, se podem apreciar o cardápio completo?