Cada um na sua ...
Hoje o meu artigo é direcionado àqueles que acham que já nasceram sabendo...
Trabalho em uma TV Universitária em Itajaí (SC) e vejo coisa por aqui.
Tem aluno que já se acha profissional no primeiro semestre do curso de jornalismo (e nos outros cursos também...). E termina a faculdade achando que nem precisava ter passado por ela. Tem profissional que parece ter passado direto pelas aulas e não ter aprendido nada de bom. Em comum, essas duas espécies de "jornalistas" têm o ego exacerbado, o nariz empinado e a total falta de humildade:
"Eu não preciso de professor pra me dizer como falar ou escrever", diz a primeira espécie (Acadêmicus tolus)
"Nem lembro de ter visto isso na faculdade, aprendi na prática", diz a segunda espécie (Profissionis esnobis)
A verdade é que, no mercado de trabalho, o buraco é mais embaixo...
Tem muito profissional que não tem faculdade e, sinceramente, nem acho que faça falta. Mas são pessoas abertas ao aprendizado, independente da academia. Souberam sugar da vida as melhores experiências e aprender a não cometer o mesmo erro duas vezes.
O que quero dizer é que nós aprendemos todos os dias, em todas as situações, basta estarmos propícios ao aprendizado. Acho que é uma questão de educação (de casa) e cultura. Não sei de quem é a frase que eu tanto gosto, mas vou usá-la assim mesmo: "a única coisa que ninguém pode nos tirar é o conhecimento". Aprendam tudo que puderem, não faz espaço, não pesa e nem é difícil de carregar; seja na faculdade, em casa, na rua, nos livros!
Quer ser um bom comunicador na empresa? Aprenda como fazer isso: observe, pergunte, imite quem você considera um bom profissional: isso não é demérito nenhum! E ache seu próprio estilo.
E não me venha com essa conversa de que "eu já sei o suficiente..."
Um comentário:
Oi, Rafa!
Como vc sabe, já passei por um bocado de empresas em diversos ramos de atuação.
E tem coisa que não muda. Por mais corporativo que seja o comportamento externamente, as mesmas situações se repetem. Pq são pessoas lidando com pessoas. Tem coisa mais complicada que isso?
Mas parece que, aos poucos, a situação está mudando. As pessoas estão começando a entender que o Outro está mto próximo de ser um Eu com outras referências.
Beijos!
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