Publicitário não precisa ter só criação e imaginação.
Hoje assisti a uma palestra do João Anzanello Carrascoza, redator da JWT Brasil, professor da ECA/USP, palestrante, escritor, etc. Não dá pra falar tudo o que ele já fez. O Google tá aí pra isso! (-;
Pois bem. Ele falou para os alunos de Publicidade e Propaganda da Univali (Universidade do Vale do Itajaí - SC), a respeito de redação, criação, idéias criativas, anúncios tidos como geniais. Foi uma palestra bem interessante, ele tem uma didática mto boa para falar com os alunos. Até os professores estavam aproveitando as informações.
Um ponto que ele levantou que eu achei muito interessante é a respeito de considerar um publicitário que faz um anúncio mto bom como um gênio. Alguém extremamente criativo, que não se sabe de onde vieram as idéias. O que ele falou (e eu concordo plenamente) é que um publicitário, antes de tudo, tem que ter bagagem cultural. E todos os tipos de culturas. Precisa conhecer literatura, música, televisão (até novelas, viu, Rafaela?), rádio, internet. Precisa conhecer cultura inútil. Sair na rua, falar com pessoas, ler revistas que não leria, assistir filmes que não assistiria. E pronto! A grande sacada geralmente vem da associação de idéias já conhecidas.
Pense a respeito. Imagine um comercial de TV de 30", que é dos formatos mais conhecidos. O que é mais fácil? Criar todo um conceito de idéias e ainda transmitir a mensagem do produto/serviço e empresa ou aproveitar uma idéia já conhecida e transmitir a mensagem da empresa? Claro que é mais fácil aproveitar. E muitos anúncios que conhecemos usam essa ferramenta. É só nos lembrarmos de muitos comerciais bons que vemos atualmente. A maioria já pega uma idéia já conhecida.
Como exemplo, estou colocando alguns anúncios de rádio que retratam o uso de cultura popular para a associação com o anunciante. (observação: estes anúncios são de 1998 e 1999)
Peço a colaboração para colocar alguns anúncios de mídia impressa e TV aqui. Alguém se habilita?
Para ouvir, clique AQUI com o botão da direita, depois em salvar como!
Observação: rádio é um dos veículos que eu mais gosto, pq é o dos que mais ativam a imaginação. (-;
Um comentário:
Ao "ler e ouvir" este artigo, bateu uma saudade da rádio Harmonia, nos idos (e bota idos nisso...) dos anos 1950 e 1960, quando eu a ouvia todos os dias no interior do Paraná e "acompanhava" o que acontecia pelo Brasil.
A rádio é realmente o veículo que gera a energia da nossa imaginação.
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