quinta-feira, maio 31, 2007

COLUNA PDV

Olá pessoal!

Após falarmos duas semanas sobre os mpdvs, sobre a importância, a funcionalidade e as vantagens que apresenta, vamos falar dos tipos de mpdv que conhecemos. Um dos mais conhecidos é o display, cuja função principal é colocar o produto em evidência.
Um dos primeiros displays que se tem notícia, é um totem do “índio americano” nas lojas de tabaco dos Estados unidos, no início do séc XIX. Daquele tempo pra cá, o uso dos displays foi ficando cada vez mais necessário para chamar a atenção dos consumidores e alavancar as vendas. Mas, apesar da importância já comprovada, até o início da década de 80, material de merchandising era desprezado pelo pessoal do marketing e (acreditem) considerado irrelevante pelas agências de propaganda.
Ainda bem que as agências acordaram para essa ferramenta de comunicação com o consumidor e por isso vamos ver rapidamente alguns dos tipos de display mais utilizados no mercado hj em dia:

Display de chão, de balcão, de prateleira, com cesta, de ponta de gôndola, de check out (aqueles que ficam próximos aos caixas), de linha (que expões toda a linha de produto), tipo caixa de embarque (a própria caixa de transporte vira display, por exemplo, a caixa de barras de cereal) e o display interativo (normalmente com terminais computadorizados).
Você encontrará diversos deles em lojas, supermercados, mercadinhos, casas de doce e afins.

Quanto ao tempo de uso, os displays podem ser:
PERMANENTES: feitos sob medida para complementar espaços nas lojas ou para criar pontos extras, eles geralmente são feitos de material resistente (arame, vidro, acrílico) e costumam ficar longos períodos nas lojas (em média 1 ano);
SEMIPERMANENTES: diferenciam-se dos outros por serem feitos para no máximo um semestre. Podem ser feitos do mesmo material ou de algo mais barato como papelão;
TEMPORÁRIOS: feitos em papelão ou plástico, possuem vida útil curta, normalmente usados para superte em alguma promoção.

Ufa! Obviamente que não existem só displays nos pdvs. A variedade de mpdvs existente hj é muito grande, mas isso já é assunto pra semana que vem. Até lá!

Bjs

Ciça J. Reis
31/05/2007

terça-feira, maio 29, 2007

TV Digital

Em 10 anos a população brasileira vai mudar a forma de assistir televisão. É fato, ao fim deste período, todas as transmissões terrestres feitas no país serão digitais. O que isso vai trazer de bom para a sociedade? Vamos ter que esperar para ver. Para ver e entender todo esse processo de mudança, que se iniciou no ano passado. Alguns testes já são feitos desde 1999, mas só há pouco mais de um ano essa campanha em prol da TV Digital se intensificou. Porque tanta pressa em mudar um sistema que durou mais de 50 anos no Brasil?

A proposta da TV Digital é oferecer, além de melhor qualidade de áudio e vídeo, mais opções de canais, interatividade e outros serviços, como internet. Até aí tudo bem, mas quanto isso vai custar ao consumidor? Ainda não se falou em custos reais: O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações estimou, no ano passado, que o valor do set top box (conversor) vai ser de R$ 400,00. Em 15 anos serão 14 bilhões gastos pelos consumidores para migrarem da TV Analógica para a Digital. E um televisor novo, quanto vai custar?

Outra questão: quantos brasileiros, hoje, têm acesso a computadores ou equipamentos eletrônicos mais avançados tecnologicamente? Por mais que a TV Digital consiga chegar em todas as casas do Brasil, muita gente não vai saber o que fazer para assistir a novela das 8. Não vai saber selecionar canais, navegar em menus e consultar informações armazenadas. Como essa parte da população vai ser orientada?

As possibilidades da TV Digital ainda estão sendo estudadas. Teoricamente, o maior número de canais, a maior oferta de programas e conteúdos vai ser o diferencial deste nova tecnologia. Mas ainda não sabemos que conteúdos são esses. O que vai ficar armazenado neste aparelho, que seremos obrigados a comprar para assistir TV, vai nos ajudar de alguma forma?

Estas são apenas algumas das dúvidas que tenho e, certamente, muitas outras pessoas também têm. O avanço tecnológico é sempre bem-vindo, principalmente se for contribuir para o desenvolvimento pessoal e social. O que não pode acontecer é termos que engolir goela abaixo uma tecnologia que pode não servir para os mesmos fins que foi concebida.

São Paulo vai ser a primeira cidade a implantar o novo sistema, no fim deste ano. Só então veremos, na prática, até onde a TV Digital pode chegar.

As emissoras terão que se adaptar ao fator interatividade e orefecer programas mais atrativos e educativos. A quantidade de canais e a produção de conteúdos também precisam ser observadas atentamente, afinal, não precisamos mais de programas de auditório, violência ou consumismo desenfreado na televisão brasileira.


Para saber um pouco mais:

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=424IPB005

http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp



segunda-feira, maio 28, 2007

Multishow vai estrear programa sobre publicidade na madrugada da 6a

O Multishow estreia na 6a feira 'Reclame', atraçao voltada para o mercado publicitario e apresentada por Domingas Person. Vai mostrar os bastidores da area e pessoas que fazem parte dela. Há quadros comandados por gente do mercado - Suzana Apelbaum, da África, Pedro Cabral, da AgênciaClick, e Jader Rosseto, da Euro RSCG - e outros fixos, como 'O Comercial que eu Gostaria de ter Feito'. O programa também vai dar espaço para eventos do mercado, making of e lançamentos de campanhas. Na estreia, o tema central será a rivalidade entre brasileiros e argentinos também nos filmes publicitários. Produzido pela Estaçao 8, é uma versao do 'Comercial & Cia', exibido na TV aberta. O programa vai ao ar a 01:00, na madrugada de 5a para 6a.
Rafaela

Isso é midia?

Um "maluco" promete pensar na marca patrocinadora de hora em hora e pra isso quer cobrar 10 mil dolares. Ele conseguiu alguma repercussao com sua oferta no eBay, mas até esta noite ninguem tinha feito lance no leilao que termina hoje (28/05). O autor da oferta, o americano Floyd, de Nova Iorque, procura patrocinador interessado em anunciar na sua mente. Ele promete pensar na marca patrocinadora de hora em hora, durante uma semana. Por esta "oportunidade de midia"', que ele batizou de ThoughtVertising (publicidade em pensamento) pede U$ 10 mil como lance inicial.
Há 2 anos, Floyd conseguiu patrocinador para outra 'midia' que vendeu atraves do eBay - gritar o nome do anunciante a cada 15 minutos durante 1 semana.

Clique no título deste post para ver a página do eBay

Dica do Yesbutnobutyes.

sábado, maio 26, 2007

'Guerra nas Estrelas' completa 30 anos

Há 30 anos, em 25 de maio de 1977, era lançado o primeiro filme da série de sucesso Guerra nas Estrelas (Star Wars). Com Episódio IV - Uma Nova Esperança, George Lucas criava o primeiro longa a se tornar um fenômeno cultural propriamente dito.

Além de seis filmes, Guerra nas Estrelas impulsionou uma indústria de séries de televisão, livros, revistas em quadrinho, brinquedos e outros produtos de merchandising. A revista Forbes calculou, em 2005, que a franquia gerou US$ 20 bilhões em receita ao longo das três últimas décadas.

Guerra nas Estrelas: Episódio IV - Uma Nova Esperança estreou em apenas 32 cinemas de toda a América, mas rapidamente se tornou um grande sucesso. Na seqüência vieram as continuações: Guerra nas Estrelas: Episódio V - O Império Contra-Ataca (1980) e Guerra nas Estrelas: Episódio VI - O Retorno de Jedi (1983).

Os três últimos filmes-seqüência da saga, Guerra nas Estrelas: Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999), Guerra nas Estrelas: Episódio II - O Ataque dos Clones (2002) e Guerra nas Estrelas: Episódio III - A Vingança dos Sith (2005) também foram sucesso estrondoso de bilheteria

sexta-feira, maio 25, 2007

Logotipo ou logomarca?

Resolvi continuar na questão das dúvidas dos termos. São palavras usadas como sinônimos, mas que apresentam significados diferentes.
Sempre me deparo com pessoas, mesmo na área de criação, que usam indiscriminadamente os termos logotipo ou logomarca. Existe aí uma grande diferença de significado.
O primeiro se refere à tipologia, isto é, fontes ou tipos de letra. Um logotipo é formado apenas por letras, que remetam a uma instituição.
Ex.: IBM trabalha com logotipo. A identificação da empresa é feita apenas com as 3 letras.
A imagem “http://www.ibm.com/i/v14/t/ibm-logo.gif” contém erros e não pode ser exibida.

A Microsoft tb trabalha com logotipo.
http://www.deeds.informatik.tu-darmstadt.de/RAF07/images/microsoft-logo.jpg
Já as logomarcas são classificadas de duas maneiras.
Podem ser apenas um símbolo ou um símbolo com um texto.
Além de terem as mesmas formas de identificação que um logotipo, elas possuem um símbolo, desenho, traço ou forma, que remetam à empresa.

Exemplo de logomarcas (apenas símbolo)
http://www.stephmarketing.com/images/nike_logo400400_2.jpg
Logomarca (símbolo + texto)
http://www.politicalfriendster.com/images/987.jpg

Em todos os casos, é importante que a empresa siga um padrão para usá-lo. No artigo que linkei aqui, do Luciano Pires, ele fala em empresas que não seguem esses padrões.
Parece uma empresa esquizofrênica. Num cartão de visita, a logo aparece com uma cor. Num folder, usam fontes diferentes. Quando vai se fazer um levantamento, não existe norma nenhuma, nem parece a mesma empresa.
Quando um profissional de comunicação fala em padronizar, dizem que é procurar pêlo em ovo. Ao contrário, é não deixar dúvida nenhuma da identidade da marca.
Já ouvi aspirantes à profissão de criação em publicidade falarem que estas normas de aplicação tiram a criatividade. Novamente, vou discordar. A criatividade pode aparecer a qualquer momento, com qualquer material. Já vi ilustradores geniais fazendo seus melhores trabalhos usando papel sulfite e caneta Bic, ou lápis número 2. Fazem um trabalho genial, mantendo a identidade. Afinal, não adianta nada ter uma idéia genial pra empresa, e não se aplicar a identidade. A mensagem vai ficar incompleta.

Alguns designers tb falam que é importante que toda empresa tenha uma logomarca, para ser feita uma associação com o símbolo. Não concordo, novamente.
Para ver como mesmo um logotipo pode ser tão valioso quanto uma logomarca, lembramos que a empresa mais valiosa do mundo é detentora apenas de um logotipo. E dos mais simples! (-;
http://www.physorg.com/newman/gfx/news/logo-Google.gif
Mesmo o dicionário fica em dúvida sobre um e outro. Vemos o caso do Michaelis:

lo.go.ti.po

sm (logo2+tipo2) Tip Desenho característico, com o nome de marca ou com a marca comercial ou industrial do anunciante, ou símbolo convencional de uma profissão.

lo.go.mar.ca

sf (logo(tipo)+marca) Propag Desenho que simboliza e identifica graficamente uma empresa ou instituição, constituindo a sua representação formal.

Vou colocar o trecho do livro - Direção de Arte em Propaganda - Newton César. Ele fala rapidamente sobre chamar de logotipo ou logomarca.

Alguns falam em logomarca. Outros falam em logotipo. Qual a diferença?

Basicamente, logomarca é quando se cria uma marca, um símbolo. Não importa se para empresa ou indivíduo. Se você puxar pela memória, vai lembrar que o cantor Prince numa determinada época deixou de se chamar Prince. Virou um símbolo, uma logomarca.

Logotipo, embora tenha a mesma função de identificação que a logomarca, é a representação da logomarca apenas em tipologia. É um símbolo, no fim das contas, mas só com letras. Coca-Cola é um logotipo. Shell, o da concha, é uma logomarca. Fácil entender.

Fica a dica. Chame de o logo ou a logo. Mas lembre-se que se é só tipologia, é logotipo. Se tem um símbolo, é logomarca.

Outdoor usa movimento da sombra do sol para alertar sobre o clima

Outdoors que usam a sombra produzida pelo sol como um dos elementos da peça nao sâo novidade - este criado pela DraftFCB para o Canadian World Wildlife Fund recorre ao efeito para falar da elevaçao dos niveis dos oceanos por conta do aquecimento global. A medida em que o sol muda de posiçao, a sombra que refere o nivel do mar vai subindo. Bom para ser visto por quem passa por um mesmo local em diferentes momentos do dia. Um video mostrando a evoluçao da sombra ao longo de 1 dia inteiro está no YouTube, mas pode ser visualizado no site do Blue Bus, clicando no título deste post.

Fonte Blue Bus

quinta-feira, maio 24, 2007

Sadia reposiciona marca

Estréia hoje, em rede nacional, a nova campanha institucional da Sadia. Com criação da agência DPZ, o objetivo é resgatar os valores e os atributos da marca junto ao consumidor. "Após uma pesquisa, percebemos que a Sadia está presente em vários momentos da vida do consumidor e por isso é uma marca importante para ele", comenta o diretor de Marketing da Sadia, Gilberto Sampaio. O mote da campanha é "Para uma vida mais gostosa" e a primeira fase tem como meta construir o conceito e a identificação da marca com o consumidor. Junto com a ação, acontece a modernização do mascote da Sadia, aquele franguinho, ou será um peru?, que está presente em todos os comerciais e anúncios da companhia. "Agora ele passa a ser em 3D ."O filme de estréia, produzido pela O2 Filmes, possui 60 segundos e vai ao ar tanto na TV aberta como na TV por assinatura. "Trata-se de uma campanha que vai até o fim do ano. Está é apenas a primeira fase dela", explica Sampaio. Esta fase inicial vai até julho com um forte investimento em mídia. O filme será editado e serão feitas três versões de 30 segundos para a sustentação na TV. Além disso estão previstos anúncios em revistas e jornais, além de internet, painéis, spots de 30 segundos para rádio e material de ponto-de-venda. A segunda fase contempla os meses de setembro e outubro e a finalização fica para dezembro, quando já entra no ar a campanha de Natal. "Este é o momento mais importante para a companhia na área de comunicação este ano", afirma o diretor. Além disso, a empresa é uma das patrocinadoras do Pan-Americano, que será realizado no Rio de Janeiro. "A verba destinada para o Pan é de R$ 60 milhões, e cerca de 70% a 80% desse total está destinada para a nova campanha, que ainda possui vinhetas de cinco e 10 segundos na Rede Globo.

Fonte: Gazeta Mercantil

COLUNA PDV

Olá leitores!

Continuando nosso papo, gostaria de destacar 3 pontos essenciais para a confecção de mpdv: criatividade, originalidade e funcionalidade.

O mpdv deve ser criativo e bem dimensionado para o local onde será aplicado. Conceber algo inédito, apropriado e com mensagem curta e fácil, de impacto visual é fundamental para que a mensagem seja bem memorizada e, conseqüentemente, atraia a atenção do consumidor e desperte o desejo de compra. A funcionalidade fica por conta de um material pratico de instalar e montar, o que garante também a aceitação por parte do lojista em aplicar o mpdv.

Você pode se perguntar qual o motivo de eu ter escolhido um tema como este para uma coluna semanal. Pois bem, pensemos nas tendências no mercado de varejo. Os produtos estão cada vez mais parecidos. Já reparou como todos os alvejantes deixam mais branco, todas as operadoras de telefonia têm a tarifa mais barata, todas as cervejas são a primeira na preferência dos consumidores? Não existem mais grandes diferenças tecnológicas entre produtos similares. Todos da mesma linha fazem basicamente as mesmas coisas, com as mesmas qualidades e defeitos dos seus concorrentes próximos. As diferenças entre as marcas são tão pequenas que muitas vezes nem são notadas pelos consumidores, que no final das contas escolhe pelo preço.

É aí que entram as vantagens dos mpdvs. Custo baixo, timing e flexibilidade. Custo baixo pq materiais feitos para muitas lojas e que podem ser usados por um longo período custam em média trinta vezes menos do que uma inserção de 30’’ em rede nacional. Timing pq os mpdvs “falam” com o consumidor num momento crucial: a hora da compra. E a flexibilidade é percebida em mpdvs que pode ser elaborados rapidamente, de acordo com a necessidade do mercado local, rede ou comércio específico, focando promoções ou mesmo desova de estoque.

É isso. Os mpdvs estão com toda a força neste momento. Muitos empresários e lojistas estão percebendo o impacto que este material causa na decisão de compra. Da próxima vez que for comprar algo no supermercado, um tênis ou um eletroeletrônico, preste atenção nestes pequenos notáveis!

Abs e até semana que vem!

Ciça J. Reis
24/05/2007

Fonte de pesquisa:
Material de PDV - Prof. Wanderlei Paré - www.dalete.com.br

quarta-feira, maio 23, 2007

E-mail também é cultura!

Um novo site, dailylit.com, está oferecendo um serviço que envia clássicos da literatura na forma de pequenos trechos por email ou para computadores de mao a cada manha, antes dos usuários saírem para o trabalho - ou no horário que eles preferirem. A novidade é gratuita e sao titulos q estao em dominio publico. A ideia é que o tempo de leitura seja inferior a 5 minutos - por exemplo, 'A Volta ao Mundo em 80 Dias', de Julio Verne, está dividido em 82 partes. O publico alvo sao pessoas que passam o dia todo lendo e enviando emails - mas nao tem tempo para ler livros. A empresa começou a operar este mês e já tem 50 mil usuarios cadastrados. Os planos sao expandir o serviço e começar a cobrar pelo envio de trechos de livros recentes, licenciados pelas editoras com as quais o site compartilhará a receita. Noticia da Reuters.

Fonte: Blue Bus

Telenovelas

Como é de costume, aqui no blog, os colunistas que postam pela primeira vez precisam dizer que são. Ou você vai querer ler o que diz um João Ninguém? (Com todo respeito ao nome). Sou jornalista, formada há 3 anos. Hoje eu trabalho com produção em uma TV Educativa, mas estou entrando, aos poucos, no mundo da publicidade, aqui na Sigma. Na verdade, ando escrevendo pouco e este blog foi uma ótima oportunidade para desenferrujar a prática. O pensamento também está mais condicionado aos textos curtos e diretos da televisão, mas vou tentar não ser demasiada sucinta.

Outro dia eu estava lendo algumas coisas interessantes que chegam pela internet e achei um link que me levou a outro e outro e, por fim, achei o que não estava procurando: O Editorial de Alberto Dines, do OI na TV, falando de telenovelas.

Bem, já faz algum tempo que não consigo mais assistir novelas. E olha que já fui noveleira, sim. Parece um vício, quando você começa a assistir um capítulo, a seguir a trama, não consegue mais parar. Mas aí eu cresci, as responsabilidades aumentaram e o trabalho também. Fui deixando as novelas de lado e, embora trabalhe em uma televisão, fui deixando até a TV de lado.

De acordo com a Wikipédia, "a telenovela se caracteriza por explorar enredos de fácil aceitação pelo público, como histórias de amor e conflitos familiares e sociais. Diferencia-se do teatro e do cinema, basicamente, por ser um produto cultural rapidamente descartável, além de funcionar como uma espécie de obra aberta, cujo desenvolvimento e desfecho podem ser alterados a qualquer momento, de acordo, principalmente, com os índices de audiência ou seja, segundo o interesse imediato do público na história."

O que me chamou mais atenção nesta definição foi a palavra descartável. Ou seja, é mais um produto. E como todo produto, tem seu lado positivo e negativo. Se bem que, ultimamente, o lado negativo é o que mais me pula na cara. Descobri, no texto de Dines, que a "nossa televisão apresenta 14 telenovelas por dia, mais de 10 horas, de segunda a sábado, nos melhores horários". Confesso que não tinha me dado conta destes números, até pela falta de tempo em ver o que os canais estão mostrando.

Fico me perguntando até que ponto tanta ficção (velada) pode trazer alguma coisa boa para a sociedade. Algumas novelas até separam um espacinho (mas, bem pequeno) para alguma causa social ou discussão sobre um assunto mais polêmico. Mas a maioria daquelas que eu tive a oportunidade de dar uma olhadinha só fazem é explorar e hipnotizar o telespectador. Lançam moda, ditam comportamentos, criam falsas expectativas e mostram valores invertidos: os vilões se dão bem, é possível subir na vida passando por cima de tudo e todos e onde a pessoa de bem, justa e honesta faz papel de idiota. Aliás, eu também não agüento mais ver o Rio de Janeiro nas novelas da 9! Acho que já conheço a cidade sem nunca ter ido lá... Parece que as coisas só acontecem nas cidades grandes, talvez por isso tenha tanta gente de todo lado do país arriscando a sorte nos grandes centros. E se dando mal, porque, junto com as oportunidades, estas pessoas também enfrentam todos os problemas da cidade grande. E quem não está preparado para isso sucumbe.

Esse é só um exemplo de tantos outros que influenciam o pensamento da sociedade, que já é carente em vários sentidos (educação, saúde, trabalho) e acaba acreditando nessa falsa realidade que a televisão faz questão de exaltar. Por que não aproveitar todo esse alcance da televisão e das novelas para oferecer o filé mignon ao público? Por que deixar que pessoas se contentem em roer um ossinho, se podem apreciar o cardápio completo?

terça-feira, maio 22, 2007

O Boss of Departament

O post de hj é um artigo do Luciano Pires, profissional de comunicação, jornalista, escritor, palestrante e cartunista.
Ele fala sobre como as pessoas estão acostumadas com coisas que funcionam meia-boca. Se resolve, não se preocupe. Mas se dá pra fazer melhor, pq não fazer?
Não é procurar pêlo em ovo, é procurar uma forma melhor de fazer as coisas.

Aproveitem a leitura e conheçam o site dele. www.lucianopires.com.br

O BOSS OF DEPARTAMENT
Um amigo trabalha na área de comunicação de uma multinacional. E está enlouquecendo. A empresa cresceu demais, as lideranças experientes foram substituídas por uma garotada sem coragem de assumir riscos. As responsabilidades foram pulverizadas. As chefias estão preocupadas em “tirar peças”, em produzir produtos e só. E cortar custos. Tudo aquilo que envolve os processos relacionados com gente foi definido como prioridade zero nada. Afinal, não dá pra medir, né? Recentemente meu amigo envolveu-se num processo para que os cartões de visita da empresa fossem uniformizados. A cada cinco anos o sistema se encarrega de desmontar as regras. Com o tempo e a ajuda dos departamentos de compras, misteriosamente as cores mudam, os tipos de letras mudam, o layout muda, o tipo de papel muda e subitamente descobre-se que cada um tem um cartão de visita diferente, completamente fora do padrão que um dia existiu. E então a diretoria fica indignada, baixa o sarrafo, manda arrumar e o processo começa de novo. Por mais cinco anos...
+ Leia mais!


segunda-feira, maio 21, 2007

Comerciais inteligentes!

Simples e inteligente, este comercial da Kia é dígno de ser premiado.

Acessem o link do Blue Bus, clicando no título deste post.

sexta-feira, maio 18, 2007

Publicidade ou Propaganda?

Já ouvir muita gente, inclusive no ramo da comunicação, confundir os termos Publicidade e Propaganda. Daí veio a idéia de escrever sobre isso. Claro que o assunto não precisa ser esgotado aqui, mas pelo menos tirar a dúvida.

A diferença entre publicidade e propaganda é bem grande, mas é conceitual.

Em primeiro lugar, vamos pegar as definições dos dicionários:

publicidade
sf (público+i+dade) 1 Estado ou qualidade do que é público. 2 Divulgação de fatos ou informações a respeito de pessoas, idéias, serviços, produtos ou instituições, utilizando-se os veículos normais de comunicação.

propaganda
sf (lat propaganda) 1 Ato ou efeito de propagar. 2 Disseminação de idéias, informação ou rumores com o fim de auxiliar ou prejudicar uma instituição, causa ou pessoa.

Ou seja:

Publicidade está relacionada diretamente com a divulgação de idéias, conceitos, marcas, produtos, serviços, etc. Justamente por ser público.
E a propaganda está ligada com a persuasão, disseminação de informações.

O termo campanha publicitária demonstra exatamente isso. Um grupo de trabalhos para disseminação de informações.

Consegui explicar ou confundi mais ainda?

Em resumo: chame de publicidade ou propaganda, mas comunique bem!

Apresentação

Apresentação

Como é de praxe, vou me apresentar.
Eu sou o Pedro "Peu" Japiassu Reis, tenho 22 anos, sou paulista, mas moro há 3 anos em Itajaí - SC.
A idéia de criar a Sigma veio quando eu ainda estava em São Paulo, na faculdade. Percebi que a maioria das agências estava mais preocupada com a apresentação do material do que com o conteúdo propriamente dito. Não só em São Paulo, mas em praticamente qualquer peça publicitária que circulava nos veículos de comunicação.
Acho que uma agência de publicidade precisa lidar com o cliente como uma empresa, fazendo ações para gerar resultados.
No meio de 2006, enquanto ainda estava em outra empresa, veio a oportunidade de criar uma agência de publicidade do jeito que eu achava que estava correto. Veio o nome Sigma, alguns trabalhos, algumas pessoas deram o suporte que eu precisava e agora a Sigma está conseguindo desenvolver alguns projetos interessantes com seus clientes.

FILME É CENSURADO NO JAPÃO PORQUE TÍTULO DESRESPEITA BUSH

Um filme britânico de ficção foi censurado no Japão por causa de seu título, que dava por morto o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Trata-se de um filme de ficção política, que especula o que aconteceria nos EUA caso morresse seu presidente, Bush, e o vice Dick Cheney assumisse.
O título original, "Morte de um presidente", foi traduzido na versão japosesa como "Bush ansatsu" (Bush assassinado). A comissão de auto-censura da Associação Nacional de Distribuidores Cinematográficos bloqueou a obra.
Um representante da associação afirmou que o título do filme viola o código ético da entidade, que impõe "o respeito à soberania de todas as nações, com particular cuidado no tratamento a chefes de Estado, bandeiras e hinos nacionais".
Não existe no Japão um organismo de censura formalizado pelo Estado, mas na prática o cinema e a literatura têm procedimentos que criam um controle rigoroso das obras.
A família real japonesa recebe um cuidado especial. Recentemente, a editora Kodansha se negou a publicar a tradução japonesa de um livro do australiano Ben Hills sobre a princesa Masako. (ANSA)

quinta-feira, maio 17, 2007

Consumidora quer o divorcio, anunciante nao entende por que

A relaçao atual entre os anunciantes e os consumidores foi resumida neste video em que uma mulher (no papel da consumidora) pede o divorcio para surpresa do marido (no papel do anunciante). Ao longo da conversa do casal numa mesa de restaurante, as dificuldades que poderiam ser de um casal comum ('Você nao me ouve mais, só voce fala') servem para mostrar como o consumidor atual mudou, espera participar mais, nao quer ser visto como estatistica e nem se deixa seduzir por cupons e promoçoes. A açao dirige o usuario para o site bringtheloveback.com e é assinada por Microsoft Digital Advertising Solutions.

Assista ao vídeo no link anexo, clicando no título deste post.

Notícia do Blue Bus

COLUNA PDV

Olá, seja bem vindo à coluna PDV.

Se você já deu uma espiadinha nos textos e posts, sabe que esse blog é direcionado aos comunicadores. E como uma boa comunicadora, resolvi me apresentar antes de começar a falar sobre algo que eu gosto muito e que será o tema desta nossa “coluna” às quintas-feiras.

Tenho 28 anos, sou formada em propaganda e marketing e trabalho na área faz três anos. Já trabalhei em revistas, trabalhei com marketing internacional, mas a minha grande paixão (descoberta na faculdade) é comunicação direta com o cliente. Ok, você deve estar pensando “mas existem diversas formas de nos comunicarmos com os clientes” e você está certo! Mas não acredito q tenha coisa mais gostosa do que ver seu display ali, na vitrine da loja e o pessoal olhando. Parafraseando um comercial de cartão de crédito, ISSO NÃO TEM PREÇO. Rs...

Pois bem, esta coluna será aberta hoje com uma pequena introdução ao “Mundo Mágico dos Pdvs”. Comecemos explicando a sigla PDV: Ponto De Venda. Em inglês chamamos de POP – Point of Pourchase. Você verá nesta coluna os termos PDV e MPDV (material de ponto de vendas). Mas qual a função dos mpdvs? Eles influenciam o consumidor sobre a decisão de compra. O consumidor é atraído pelos displays, sinalizadores, balcões de degustação assim como outros mpdvs dentro das lojas.

Além de ajudar no posicionamento e na exposição dos produtos, os mpdvs são a principal “arma” de uma campanha para complementar a intenção de compra criada pela divulgação, seja ela feita em anúncios em revistas, jornais, tv, rádio, outdoor etc. É por isso que vemos cada vez mais empresas investindo em mpdv e ações nos pdvs com promotores. Nada melhor do que falar com o consumidor do que no local onde ele irá realizar a compra, certo? A resposta é imediata e o desejo de compra é impulsionado pela praticidade de simplesmente “esticar o braço e pegar o produto”.

É isso, pessoal. Esta coluna está aqui para vocês esticarem o braço e pegar. Mandem perguntas, sugestões, críticas enfim, comentem! Usem a capacidade que é nossa maior característica enquanto seres humanos: COMUNIQUEM-SE!

Beijos e até a próxima quinta, com uma pequena descrição de alguns dos mpdvs mais utilizados no mercado brasileiro.

Ciça J. Reis
17/05/07

terça-feira, maio 15, 2007

Mercado publicitario está preocupado com sua imagem em todo o mundo

Convencida de que há um crescente sentimento anti-corporativo e anti-marcas no mundo, a World Federation of Advertisers (WFA) anunciou um esforço global para melhorar a imagem do mercado de propaganda. Ao mesmo tempo, quer promover a autoregulamentaçao. A entidade, que reune 55 associaçoes nacionais de propaganda, acredita que se tornou moda atacar a publicidade, nao apenas por parte do consumidor ou de grupos ativistas, mas por parte da sociedade como um todo. A WFA quer que os consumidores em todo o mundo conheçam mais sobre os sistemas de autoregulamentaçao do mercado e, entre outras medidas, quer envolver representantes de outras areas no processo de autoregulamentaçao, para ganhar mais credibilidade.
Noticia do Hollywood Reporter diz que o movimento da entidade é uma consequencia de 2 pesquisas de opiniao realizadas nos EUA. Em uma, apenas 10% dos consumidores disseram que a etica dos publicitarios é 'alta' ou 'muito alta'. Na outra, a propaganda entrou numa lista de 5 areas que o publico acha que deveria ser regulamentada pelo Governo - junto com poluiçao da agua, lixo toxico, poluiçao do ar e segurança nuclear.

Notícia do Blue Bus (15/05/2007)

segunda-feira, maio 14, 2007

Governo vai privilegiar o Linux, nao dará espaço para Windows


O governo Lula vai privilegiar o sistema livre Linux e nao dará espaço para que softwares como o Windows entrem na competiçao nos projetos de inclusao digital nas escolas, confirma hoje o jornal Valor. Isso significa recusar a proposta da Microsoft de pagar somente U$ 3 por um pacote que inclui o Windows e o Office - um desconto de 99% em relaçao ao preço normal dos produtos - "Vieram aqui e chegaram a oferecer o Windows até de graça. Mas essa possibilidade nao existe. Só usaremos software livre" - diz ao Valor José Luiz de Aquino, da assessoria especial da Presidência. Com noticiario do Filtro, newsletter distribuida pela revista Epoca. 14/05 Blue Bus

quinta-feira, maio 10, 2007

Novidades

O site da Sigma Publicidade passará por mudanças em breve. Muitas novidades irão pro ar.
Mas já adianto algumas informações: estamos selecionando articulistas para escreverem no blog. Notícias, debate de idéias, novidades, opiniões. Tudo relacionado com comunicação. Pq é isso que a gente sabe fazer!

Fique atento!

terça-feira, maio 08, 2007

Marketing: Deixem-me fazer as coisas!

Por Nando Tangi

Sempre que penso numa profissão de risco, uma delas é marketing.
A grosso modo, marketeiro é um cara que deveria aperfeiçoar, melhorar (ou encontrar) o relacionamento da empresa com o cliente ou da empresa com ela mesma (endomarketing).
Então o marketing é publicidade? Então marketing é jornalismo? Então marketing é Relações Públicas? Então vamos matar Kotler!!

Se o marketeiro é tudo isso ou nada disso não importa. O Fato é que numa empresa, se ele não tiver cuidado, logo arranja briga com outros profissionais:

- Hum... Rosineide.... esse cara do marketing mal entrou e já está querendo mudar o nosso jornalzinho interno...
- Roberval, que raio de comunicado é esse do marketing que diz o que o RP pode ou não fazer aqui?

Clique aqui para ler o texto na íntegra!
É uma pequena homenagem ao dia do profissional de Marketing!

sexta-feira, maio 04, 2007

Ewan McGregor filma em Santa Catarina e mobiliza a midia local

O ator escocês Ewan McGregor, o Obi-Wan Kenobi de Star Wars, está em Santa Catarina gravando comercial para perfume masculino da marca Davidoff. Filma no interior do Estado, ao pé da Serra do Corvo Branco, perto de Bom Jardim da Serra. Chegou ontem e fica até domingo. A midia local está mobilizada e o Diario Catarinense destacou uma reporter para seguir os passos do ator. Nas gravaçoes de ontem, McGregor pilotou uma moto cruzando um rio. O jornal catarinense publica hoje materia com a cobertura das atividades do ator e descreve como a caravana da produçao teve que parar 3 vezes durante a viagem entre o hotel e o set de filmagens - em duas ocasioes para pedir informaçoes e a terceira vez por conta de um rebanho de vacas que atravessava a estrada.
Fonte: Blue Bus

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Rafaela Silva
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