sexta-feira, junho 22, 2007

Glossário

Falha técnica! Ficou faltando o meu artigo da semana passada, certo? Pra compensar, estou fazendo um glossário da Sigma. São termos de publicidade, propaganda, criação, marketing, ponto-de-venda, assessoria de imprensa... Enfim, tudo o que a Sigma está habilitada a fazer.
A idéia não é esgotar nem a quantidade nem da profundidade de termos. Quaisquer contribuições serão bem vindas.

Alguns termos:

Bitmap - Mapa de bits. Tipo de imagem no computador constituída de pontos. Quanto mais pontos, melhor a resolução da imagem. Os formatos mais conhecidos são JPG, TIFF e GIF.

Vetor - Tipo de imagem gerada por códigos. Esse tipo de imagem costuma resultar em arquivos pequenos e com possibidade infinita de aumento, sem perda de qualidade. São as imagens criadas por softwares como Adobe Illustrator, Adobe Freehand, Adobe Flash, CorelDraw, etc.

DPI - Dots Per Inch ou Pontos Por Polegada. Nas imagens Bitmap, é o que define a resolução ou qualidade da imagem. Quanto mais pontos por polegada, melhor fica a imagem. Os tamanhos mais comuns são 72 DPI (para web), 150 DPI (para jornal) e 300 DPI (para revistas e demais impressos).

Teaser - Chamada de expectativa antes do lançamento de uma campanha ou produto/serviço. Pode ou não ter a assinatura ou citação da área de atuação. (Ex. "Aguardem novidades" em um outdoor)

Marketing Viral - Assim como um vírus, um tipo de informação disseminada propositadamente (ou propositalmente???) por um grupo de pessoas.

Ps.: Isso vai virar uma sessão fixa no site da Sigma, em ordem alfabética. Vamos compilando diversas informações e criar um glossário bacana. Que tal?

quarta-feira, junho 13, 2007

Cada um na sua ...

Hoje o meu artigo é direcionado àqueles que acham que já nasceram sabendo...
Trabalho em uma TV Universitária em Itajaí (SC) e vejo coisa por aqui.
Tem aluno que já se acha profissional no primeiro semestre do curso de jornalismo (e nos outros cursos também...). E termina a faculdade achando que nem precisava ter passado por ela. Tem profissional que parece ter passado direto pelas aulas e não ter aprendido nada de bom. Em comum, essas duas espécies de "jornalistas" têm o ego exacerbado, o nariz empinado e a total falta de humildade:
"Eu não preciso de professor pra me dizer como falar ou escrever", diz a primeira espécie (Acadêmicus tolus)
"Nem lembro de ter visto isso na faculdade, aprendi na prática", diz a segunda espécie (Profissionis esnobis)
A verdade é que, no mercado de trabalho, o buraco é mais embaixo...
Tem muito profissional que não tem faculdade e, sinceramente, nem acho que faça falta. Mas são pessoas abertas ao aprendizado, independente da academia. Souberam sugar da vida as melhores experiências e aprender a não cometer o mesmo erro duas vezes.
O que quero dizer é que nós aprendemos todos os dias, em todas as situações, basta estarmos propícios ao aprendizado. Acho que é uma questão de educação (de casa) e cultura. Não sei de quem é a frase que eu tanto gosto, mas vou usá-la assim mesmo: "a única coisa que ninguém pode nos tirar é o conhecimento". Aprendam tudo que puderem, não faz espaço, não pesa e nem é difícil de carregar; seja na faculdade, em casa, na rua, nos livros!
Quer ser um bom comunicador na empresa? Aprenda como fazer isso: observe, pergunte, imite quem você considera um bom profissional: isso não é demérito nenhum! E ache seu próprio estilo.
E não me venha com essa conversa de que "eu já sei o suficiente..."

segunda-feira, junho 11, 2007

Publicitário não precisa ter só criação e imaginação.

Hoje assisti a uma palestra do João Anzanello Carrascoza, redator da JWT Brasil, professor da ECA/USP, palestrante, escritor, etc. Não dá pra falar tudo o que ele já fez. O Google tá aí pra isso! (-;

Pois bem. Ele falou para os alunos de Publicidade e Propaganda da Univali (Universidade do Vale do Itajaí - SC), a respeito de redação, criação, idéias criativas, anúncios tidos como geniais. Foi uma palestra bem interessante, ele tem uma didática mto boa para falar com os alunos. Até os professores estavam aproveitando as informações.

Um ponto que ele levantou que eu achei muito interessante é a respeito de considerar um publicitário que faz um anúncio mto bom como um gênio. Alguém extremamente criativo, que não se sabe de onde vieram as idéias. O que ele falou (e eu concordo plenamente) é que um publicitário, antes de tudo, tem que ter bagagem cultural. E todos os tipos de culturas. Precisa conhecer literatura, música, televisão (até novelas, viu, Rafaela?), rádio, internet. Precisa conhecer cultura inútil. Sair na rua, falar com pessoas, ler revistas que não leria, assistir filmes que não assistiria. E pronto! A grande sacada geralmente vem da associação de idéias já conhecidas.

Pense a respeito. Imagine um comercial de TV de 30", que é dos formatos mais conhecidos. O que é mais fácil? Criar todo um conceito de idéias e ainda transmitir a mensagem do produto/serviço e empresa ou aproveitar uma idéia já conhecida e transmitir a mensagem da empresa? Claro que é mais fácil aproveitar. E muitos anúncios que conhecemos usam essa ferramenta. É só nos lembrarmos de muitos comerciais bons que vemos atualmente. A maioria já pega uma idéia já conhecida.

Como exemplo, estou colocando alguns anúncios de rádio que retratam o uso de cultura popular para a associação com o anunciante. (observação: estes anúncios são de 1998 e 1999)
Peço a colaboração para colocar alguns anúncios de mídia impressa e TV aqui. Alguém se habilita?

Para ouvir, clique AQUI com o botão da direita, depois em salvar como!

Observação: rádio é um dos veículos que eu mais gosto, pq é o dos que mais ativam a imaginação. (-;

quarta-feira, junho 06, 2007

Tem que comunicar, em todas as áreas!

Todos nós conhecemos, certamente, aquela frase do Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica". Por aí já conseguimos entender a importância da comunicação em todas as atividades.

Pois bem. Devido ao trabalho, precisei assistir a uma palestra para os alunos do curso de Logística. Logo imaginei uma apresentação morosa, cheia de números e estatísticas. Mas trabalho é trabalho, né? Então, vamos lá. Tive uma grata surpresa ao fim da apresentação de Rafael Scapin, gerente de logística da Rede Angeloni, que conta com vários supermercados, farmácias e postos de combustíveis.

Dentre as explicações referentes aos problemas enfrentados pela logística no setor varejista, ele citou como um dos principais a não comunicação. A falta de informação por parte de fornecedores e distribuidores representa um atraso em toda a cadeia varejsta, o que se reflete no consumidor, que não encontra o produto que quer na loja que espera encontrá-lo. E com a oferta de lojas e supermercados que temos hoje em dia, se ele não encontra aqui, atravessa a rua e encontra ali.

A partir dos anos 90, as grandes empresas que trabalham com o setor varejista abriram os olhos e identificaram o problema. A partir dai, líderes mundiais como a Nestlé e a Unilever sentaram lado a lado para trocar informações e nortear o setor. A comunicação entre os elementos da cadeia varejista não significou o fim da concorrência nem dos segredos de produção de cada indústria. Ao contrário, cada fornecedor passou a se comunicar mais e melhor com seus distribuidores e supermercados porque o teor das informações é outro. O resultado foi uma grande economia e lucros crescentes, decorrentes de ações consideradas fundamentais no setor, como a redução de estoques e, em contrapartida, o abastecimento garantido das gôndulas.

Para entender melhor: o supermercado avisa que quer fazer uma grande promoção para comemorar os 50 anos no mercado. O planejamento é feito com antecedência e existe o tempo necessário para que a indústria se prepare. A indústria, por sua vez, passa a informação para o forncedor da matéria-prima, que também conta com o tempo adequado para se adequar a esta demanda.

A comunicação alavancou o crescimento deste setor, assim como muitos outros. Temos vários exemplos práticos de como tudo pode funcionar melhor dentro de uma empresa quando o fluxo de informações é o ideal. E para melhorar este fluxo, uma assessoria de imprensa pode ter papel fundamental. Mas nem precisa ir tão longe... muitas empresas não têm assessoria de imprensa ou departamento de marketing, mas investem na comunicação. Saber brifar a agência que vai fazer a campanha publicitária ou só o panfleto das promoções é contribuir para que o resultado seja o mais próximo do esperado.

terça-feira, junho 05, 2007

Gratuitos representam 8% da circulaçao de jornais em todo o mundo

O jornais gratuitos sao responsaveis atualmente por 8% de toda a circulaçao de jornais no planeta. Considerando apenas a Europa, este percentual sobe para 31,9%. As informaçoes sao da pesquisa World Press Trends, divulgada hoje na Cidade do Cabo, durante o 60o Congresso Mundial de Jornais, anterior. Detalha que sao 278 jornais gratuitos em todo o mundo, com circulaçao combinada de 40,7 milhoes de exemplares por dia, aumento de 55% em 1 ano. Os 5 maiores gratuitos sao Metro, na Inglaterra (1,13 milhao de exemplares), Leggo, na Italia (1,05 milhao), 20 Minutos (997 mil), Que! (970 mil) e ADN (914 mil), os 3 ultimos na Espanha.
Notícia do Blue Bus

sexta-feira, junho 01, 2007

Layoutezinho gera resultadozinho

O artigo de hj é uma bronca. Não se assustem, não é com vcs! É só não entrar na onda de pedir layoutezinho, ok? (-;

Desde que entrei na área da comunicação (já passei por jornalismo, assessoria de imprensa, eventos, web e marketing), ouço pessoas falando que precisam de um layoutezinho pra alguma coisa. Não só clientes, mas gente de agência também. Às vezes, até dá pra fazer um layoutezinho pra um cartãozinho, um convitinho. Algo simples. Mas já ouvi pedirem layoutezinho pra peças publicitárias, logomarcas, idéias.
Não existe coisa assim. Layoutezinho gera resultadozinho. Quando uma agência de publicidade se propôe a desenvolver um projeto, a ter idéias, a estudar soluções, ela está disposta a ir a fundo na questão. Vai fazer pesquisas, pensar em resultados, aplicar conceitos, trocar ordens. Esse é o serviço da agência. Pedir para uma agência de publicidade fazer um layoutezinho é o mesmo que pedir para um dentista fazer uma restauraçãozinha. Um engenheiro projetar um condominiozinho. Um chef de cozinha fazer um lanchinho. Uma agência faz muito mais do que isso.
Os empresários (e seus departamentos de marketing) podem usar e abusar da agência. Você já viu alguma empresa de sucesso ter uma logomarcazinha ou logotipinho? Talvez um anunciozinho. Quem saber uma ideiazinha? Possivelmente pela diversidade de áreas de conhecimento das pessoas nas agências, os resultados podem ser maiores do que o esperado. É só ter as informações e deixar a imaginação correr com o conhecimento.

O Carro que fotografa para o Google!

Se você conhece o Google, e certamente conhece, já deve ter visto, também, o Google Maps. E se espantado com as fotos das grandes cidades, onde é possível identificar cada prédio ou esquina como se estivéssemos andando à pé. Pois bem, o Blue Bus mostra que carro é esse que sai por aí fotografando tudo... é um Beetle, que tem no teto um tripé que sustenta uma câmera de 11 lentes, capaz de captar imagens em 360o. A empresa Immersive Media é que está realizando o trabalho para o Google.
Veja a foto no link